Exposição Póro Concreto no Canto da Carambola/RJ

Por Paulo Varella - maio 23, 2018
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O Canto da Carambola inaugura no dia 26 de maio a exposição Póro Concreto composta por trabalhos das artistas Ana Hortides, Andrea Pech, Fernanda Andrade e curadoria de Gabriela Dottori. Esta coletiva traz, para as estruturas do Canto da Carambola, diferentes leituras acerca do espaço particular da casa e do corpo feminino apontando para uma abertura que celebra os convites e desejos daquelas que habitam esses espaços. No entanto, também pressupõe os seus fechamentos. A intimidade é apresentada de forma singela e transgressora, como um fantasma que assombra essa corporeidade que, por vezes, se encerra no lugar doméstico, formatada e tolhida por paradigmas político-sociais.
SOBRE AS ARTISTAS
Ana Hortides nasceu em 1989 vive e trabalha no Rio de Janeiro. Artista visual e mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Estudos Contemporâneos das Artes da Universidade Federal Fluminense (UFF), Rio de Janeiro, na qual se Graduou em Produção Cultural. Estudou na Escola de Artes Visuais do Parque Lage (EAV)/RJ. Caracterizado pela delicadeza, o seu trabalho permeia o corpo, a intimidade e a vulnerabilidade das relações. Realiza exposições individuais e coletivas, dentre outras: 46º Salão de Arte Contemporânea Luiz Sacilotto (2018) – Casa do Olhar Luiz Sacilotto, Santo André/SP; Flutuantes (2018) – Paço Imperial/RJ; De sangue e ossos (2018) – galeria Matias Brotas
(Vitória/ES); Molde: Conversas em torno da escultura e do corpo feminino (2017) – galeria Anita Schwartz/RJ; Há algo aqui (2017) – galeria Recorte/SP; Abraço Coletivo (2017) – espaço Saracura/RJ; Casa de infância (2016) – Centro Municipal de Arte Hélio Oiticica/RJ | INDIVIDUAL; Quinta Mostra (2015) – Escola de Artes Visuais do Parque Lage/RJ; Exposición de Fotografía Estenopeica – Pinhole Alrededor del Mundo (2013) – Museo Presley Norton, Guayaquil/ Equador.
Andrea Pech nasceu em 1990 no Rio de Janeiro. Artista, performer, educadora e designer. Mestranda em Artes na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), possui especialização em Ensino da Arte (UERJ/EAV, 2016) e graduação em Design (ESDI-UERJ, 2014). Foi aluna do programa Imersões Poéticas (Escola Sem Sítio), de diversos cursos na Escola de Artes Visuais do Parque Lage e bolsista no programa Ciência sem Fronteiras, tendo estudado na Royal Academy of Art, The Hague (2013). Seu trabalho transita por diversas mídias, com foco em performance e instalação. Partindo da imagem do espelho, sua poética passa por leituras do reflexo, do autobiográfico e do processo de formação do sujeito através da troca com o outro. Integrou mostras e exposições coletivas em diversos espaços, como Paço Imperial, Galeria Cândido Portinari UERJ e espaço Saracura. Participou da residência artística no festival VER 2017, na ecovila Terra Una (MG). Foi contemplada pelo edital Convergência 2015 Mostra de performance do SESC – Palmas (TO), e selecionada para exibição individual no Centro Coreográfico da Cidade do Rio de Janeiro. Atuou nos filmes experimentais Being Boring, selecionado para diversos festivais como Mostra de Tiradentes 2016 e Janela do Recife 2017; e Marta L. escreve, que integrou a Mostra da Imagem em Movimento na Casa França-Brasil.
Fernanda Andrade nasceu em Salvador no ano de 1983. Vive e trabalha no Rio de Janeiro. Artista independente, atuando dentro e fora dos espaços institucionalizados. Seu trabalho se concentra na criação de sutis tensões entre estranhamento e reconhecimento, através de desenhos, fotografias e intervenções em objetos e situações triviais. Estas tensões são consideradas como uma interface entre a subjetividade coletiva e estruturas de ordenamento, intervalo que permite investigar dinâmicas cotidianas através de pequenas provocações e interrupções aos fluxos automáticos. Deslocamento (2013) foi título da sua exposição individual na Galeria Macunaíma da EBA/UFRJ. Participou de diversas exposições coletivas, dentre as quais destaca-se Escrevo para me percorrer (2018) com curadoria de André Vechi e Rafael Amorim no Centro Cultural da Justiça Federal, Entre Passados (2017) com curadoria de Raquel Rodrigues no Projeto A Mesa, Pela Estrada e Fora – Arte Londrina 5 (2017) com curadoria de Ricardo Basbaum e Danillo Villa na Galeria da Universidade Estadual de Londrina e Depois do Futuro (2016) com curadoria de Daniela Labra no Parque Lage. Bacharel em Pintura pela EBA/UFRJ (2013), estudou design gráfico e arte na Rietveld Academie e na Koninklijke Academie voor Beeldende Kunsten, na Holanda. Foi bolsista de diversos cursos como A Síntese entre Arte Arquitetura e Paisagem (2017), Tempo e Espaço na Instalação (2016), Programa Curador Visitante (2015), na Escola de Artes Visuais do Parque Lage – Arte e Ativismo II (2018) no Centro Municipal de Artes Hélio Oiticica e Arte Pública na Casa França-Brasil. Sua experiência inclui o trabalho com oficinas de arte, design gráfico e assistências para artistas.
SOBRE A CURADORA
Gabriela Dottori nasceu em Recife em 1988 e reside no Rio de Janeiro desde 2008. Formou-se em Psicologia pela UFRJ é psicanalista, participou como aluna em diversos cursos na Escola de Artes Visuais do Parque Lage. É a autora e realizadora do Projeto Passagem no Parque das Ruínas. Também trabalha como curadora e crítica independente.
SERVIÇO
Exposição coletiva: Poro Concreto
Artistas: Ana Hortides, Andrea Pech e Fernanda Andrade
Curadoria: Gabriela Dottori
Abertura: 26 de maio, sábado às 18h
Período expositivo: 26 de maio até 23 de junho de 2018
Local: Canto da Carambola
Endereço: Rua do Oriente 123 – Santa Teresa, Rio de Janeiro – RJ, 20240-130
Telefones: (21) 2210-0289
Visitação sob agendamento

Estudou cinema na NFTS (UK), administração na FGV e química na USP. Trabalhou com fotografia, cinema autoral e publicitário em Londres nos anos 90 e no Brasil nos anos seguintes. Sua formação lhe conferiu entre muitas qualidades, uma expertise em estética da imagem, habilidade na administração de conteúdo, pessoas e conhecimento profundo sobre materiais. Por muito tempo Paulo participou do cenário da produção artística em Londres, Paris e Hamburgo de onde veio a inspiração para iniciar o Arteref no Brasil. Paulo dirigiu 3 galerias de arte e hoje se dedica a ajudar artistas, galeristas e colecionadores a melhorarem o acesso no mercado internacional.

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