“Paisagem 1925” atribuída a Tarsila do Amaral
A Certificação de obras de arte vem passando por mudanças importantes, impulsionadas pelo tempo e pelas demandas do mercado, que busca cada vez mais transparência e preservação do patrimônio artístico. Embora historiadores e especialistas continuem analisando estilos, técnicas, materiais e histórico das obras, a metodologia precisou evoluir, incorporando abordagens científicas e jurídicas. Nesse contexto, a Tarsila S/A realiza no dia 25 de setembro, às 17h, na Casa das Rosas (Av. Paulista, 37), a conferência “Metodologia de Certificação”, com inscrição prévia pelo Sympla.
Os métodos tradicionais e empíricos vêm sendo substituídos por outros meios, mais precisos e eficientes, lastreados pela ciência e a tecnologia. Dessa forma, em parceria com o laboratório do Instituto Federal do Rio de Janeiro, considerado o mais avançado do país, a Tarsila S/A criou um “Comitê de Autenticação” multidisciplinar idealizado pela CEO e sobrinha-bisneta de Tarsila, Paola Montenegro, e coordenado pelo perito, Douglas Quintale, que no ano passado autenticou a obra “Paisagem 1925”, que veio a público dentro da SP-Arte, levantando muito polêmica.
“Era necessário modernizar, por isso estamos propondo um novo modelo de avaliação e autenticação de obras de arte, utilizando os recursos que a Ciência disponibiliza, como uso de exames de raio X, infravermelho, scanner de alta precisão para exames elementares, luz ultravioleta, exames grafotécnicos, entre outros métodos, que dão segurança ao laudo”, diz Paola.
Quintale lembra que essa mudança na forma de autenticar e certificar de obras de arte ganhou força a partir de 2015, quando a galeria Knoedler, de Nova York, foi processada por comercializar dezenas de falsificações, levando a certificação de obras a outro patamar, ao inserir critérios científicos mais confiáveis nesse processo.
Na Conferência, Douglas irá demonstrar como o “Comitê de Autenticação” da Tarsila S/A começou e se consolidou, a partir de exemplos práticos, apresentando detalhes da avaliação e certificação da tela inédita de Tarsila do Amaral “Paisagem 1925” e de outras obras .Para Quintale, atualmente é impossível atestar categoricamente se uma obra é falsa ou verdadeira, apenas com um exame estético e visual.
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