Curiosidades

8 Tendências de arte estranhas na história da arte

Nesta matéria enumeramos algumas tendências de arte mais estranhas da história que você já viu. De caracóis gigantes até mulheres nuas duelando. Espero que você ache tão interessante estas tendências quanto achamos durante a pesquisa.


Pessoas que lutam com caracóis gigantes

Ninguém sabe exatamente o que estas cenas realmente significam. A Biblioteca Britânica diz que a cena poderia representar a Ressurreição, ou poderia também representar os lombardos, “um grupo conhecido no início da Idade Média pelo comportamento traidor ou ainda representar o pecado da usura e o “comportamento não-cavalheiresco em geral”.

Os caracóis valentes poderiam ser um comentário sobre a opressão social, ou poderia ser apenas humor medieval: “Nós devemos rir da ideia de um cavaleiro ter medo de atacar um adversário tão “fortemente blindado”. Cavalheiro tolo, é apenas um caracol! “


Pintos muito pequenos

Se você já viu a famosa escultura de mármore David de Michelangelo, você um corpo sarado e uma minhoquinha exageradamente pequena. E não acontece apenas com o David. A estátuas de Hércules, várias cerâmicas e algumas pinturas exibem a mesma tendência. Muitos artistas optaram por minimizar o tamanho dos pipis, para que as obras não tivessem uma tendência erótica e seus objetos não se tornassem “tolos e feios” de acordo com a historiadora de arte Ellen Oredsson.


Tirar fotos de crianças mortas

Popular na Inglaterra vitoriana devido a epidemias generalizadas, a fotografia de pessoas mortas foi uma maneira de tentar preservar a memória dos membros da família que morreram muito cedo. Os assuntos mais comuns eram crianças que eram freqüentemente eram fotografadas apoiadas nos braços de seus pais em uma foto familiar. No entanto, à medida que a taxa de mortalidade por crianças diminuiu com o advento de melhores práticas de cuidados de saúde, a fotografia da morte saiu de moda.


Mulheres nuas fazendo duelo

Esta tendência é estranhamente específica, mas nasceu de um evento. De acordo com este site, em agosto de 1892, duas nobres entraram em desacordo sobre um arranjo floral e decidiram duelar. A mulher que supervisionava o duelo sugeriu que elas se desnudassem até a cintura para diminuir a possibilidade de infecção por feridas que tocassem suas roupas e, assim, a tendência – comumente chamada duelo emancipado depois – nasceu. Fotografias e pinturas deste fenômeno podem ser encontradas, todos datando após este duelo inicial.


Falta de pelos nas mulheres

O início da depilação púbica feminina foi trazido de volta da Terra Santa nas Cruzadas. Esta ideia foi ainda facilitada por publicações que afirmam que os pêlos púbicos eram sujos, comparáveis aos vermes, e as mulheres com muito cabelo corporal eram inteligentes, mas eram “desagradáveis e argumentativas, musculosas, feias, e tinham uma voz profunda e problemas freqüentes de infertilidade”. Objetivados e bonitos de acordo com os padrões do período, muitas mulheres na arte estavam completamente nuas.


Morrer sem fazer caretas

O Ars moriendi (“A arte em morrer”) foi um livro publicado no século 15 que influenciou muitas pessoas da época, especialmente soldados que entraram em combate. As ideias deste livro, em suma, afirma que, para “morrer bem” de acordo com as opiniões cristãs comumente mantidas, era necessário estar inteiramente em paz e complacente com a morte para enviar os demônios de volta ao inferno. Esses pensamentos claramente mantiveram uma boa influência porque inspiraram um movimento na arte medieval marcado por expressões estóicas, mesmo quando as pessoas eram literalmente esfaqueadas no peito.


Bebês com cara de Homem

Na matéria do arteref indicada abaixo nós já falamos sobre este assunto. Por que os bebês nas pinturas se pareciam com homens irritados de meia idade? Esta tendência decorre da religião. Os textos cristãos afirmam que o bebê Jesus saiu do útero totalmente formado e inteiro, deixando-os com cara de Benjamin Button.

Arte Erótica

A história nos diz que a arte erótica foi encontrada em todo o mundo, mas foi tratada da mesma forma que qualquer outra peça de arte até a década de 1850, onde ela se tornou ilegal e foi criminalizada na Inglaterra.

https://arteref.com/opiniao/instituto-tomie-ohtake/a-participacao-das-mulheres-na-historia-da-arte/

Fonte: Odyssey, Wikipedia, The Guardian (rev)

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Paulo Varella

Estudou cinema na NFTS (UK), administração na FGV e química na USP. Trabalhou com fotografia, cinema autoral e publicitário em Londres nos anos 90 e no Brasil nos anos seguintes. Sua formação lhe conferiu entre muitas qualidades, uma expertise em estética da imagem, habilidade na administração de conteúdo, pessoas e conhecimento profundo sobre materiais. Por muito tempo Paulo participou do cenário da produção artística em Londres, Paris e Hamburgo de onde veio a inspiração para iniciar o Arteref no Brasil. Paulo dirigiu 3 galerias de arte e hoje se dedica a ajudar artistas, galeristas e colecionadores a melhorarem o acesso no mercado internacional.

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