Formado em Arquitetura e urbanismo pela PUC Campinas e Politecnico di Milano (Italia), o artista Lucas Simões reúne qualidades técnicas muito diversas em cada nova pesquisa. Em seus trabalhos situa o seu fazer artístico ainda dentro da área de arquitetura. Neles as duas práticas se atravessam e borram seus contornos. Trabalha com intervenções em objetos e imagens através de cortes, queimaduras e relevos, subvertendo assim seus significados.
Trabalhando com volumes e ritmos não se restringe a um único suporte, e nisso pode-se notar a importância da materialidade do material adotado em cada experimento. Trabalha com fotografia, mapas, livros, concreto, silicone, resina, acrílico, etc.
Tem participado de várias exposições, das quais se destacam: Vencedor do Grande Prêmio do Salão de pequenos formatos da Amazônia – UNAMA, Belém do Pará, em 2010; Salão de Arte Contemporânea de Ribeirão Preto, no MARP – Museu de Arte de Ribeirão Preto, em 2010; Tem trabalhos presentes nas coleções do MAC-USP e do ITAÚ CULTURAL.
Fale um pouco sobre o seu trabalho (técnicas usadas, material):
Não me ocupo de um único suporte, para mim o suporte também é linguagem então cada série diferente de trabalho que faço usa um suporte e técnica diferente. Mas algumas coisas se repetem como o uso de papel, intervenções com cortes e sobreposições.
A minha formação acadêmica é arquitetura e urbanismo. Não acho que o fazer artístico me situe em uma área fora da dela. As duas práticas se atravessam e borram seus contornos. Trabalhei em projetos residenciais, comerciais, escolares etc. e ainda faço alguns projetos para amigos. Na arquitetura, que é parte técnica e parte humana, o desenho é mais do que um desenho, é uma intenção de que algo concreto se realize através de um processo de construção.
Mas muito antes desse tipo de desenho, ainda criança, desenhava e pintava, já com a intenção que fosse uma prática, um ofício. Talvez essa vontade do desenho como ofício tenha me levado a arquitetura. E talvez a formação como arquiteto tenha resignificado o fazer artístico para mim e aberto novos caminhos de pesquisa.
Quais as maiores influências para a criação de suas obras? (movimentos, artistas, música, viagens, assuntos, temas, poética)
Leio e vejo muito sobre arte e seus entornos, mas dou à isso a mesma atenção que aos filmes que assisto, aos livros que leio, às conversas com os amigos, aos amantes, às coisas simples que de repente a gente descobre um dia, tudo o que eu vivo me influência.
Quando e como começou o seu interesse pela arte?
Desde muito cedo, na minha memória é como se este interesse tivesse sempre exisitido.
Como você definiria a arte contemporânea?
Sem definição.
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