No universo cinematográfico, a presença e contribuição das mulheres na direção têm sido notáveis, embora muitas vezes subestimadas. Ao longo da história do cinema, diretoras talentosas têm deixado sua marca, criando obras-primas que transcendem gêneros e estilos. Este artigo destaca 20 filmes clássicos dirigidos por mulheres, celebrando a visão única, a sensibilidade artística e a narrativa poderosa que essas cineastas trouxeram para a tela grande. De Ida Lupino e Agnès Varda a Sofia Coppola e Kathryn Bigelow, estas diretoras desafiaram convenções e abriram caminho para futuras gerações, construindo um legado cinematográfico que continua a inspirar e impactar a indústria do cinema. Junte-se a nós em uma jornada através dessas obras notáveis que, apesar de muitas vezes terem sido eclipsadas, merecem ser reconhecidas como pilares do cinema clássico dirigido por mulheres.
Certamente! Aqui estão 20 filmes clássicos dirigidos por mulheres:
The Hitch-Hiker é um thriller film noir americano de 1953, co-escrito e dirigido por Ida Lupino, estrelado por Edmond O’Brien, William Talman e Frank Lovejoy, sobre dois amigos feitos reféns por um caroneiro durante uma viagem de automóvel ao México.
Tramas do Entardecer é um curta experimental americano de 1943 dirigido e estrelado por Maya Deren e Alexander Hammid, sendo também escrito, produzido e editado por Deren. O caráter surrealista do filme é acentuado por meio de uma narrativa repetitiva e, por vezes, desconexa, incluindo uma flor deixada ao longo de uma estrada, uma chave caindo e uma faca em uma fatia de pão. A trilha sonora, de Teiji Ito, adicionada em 1952, além da câmera lenta e dos distintos movimento de câmera, contribui para o distanciamento da realidade proposto.
Cléo de 5 à 7 (br: Cléo das 5 às 7 / pt: Duas horas da vida de uma mulher) é um filme franco-italiano de 1962, do gênero drama, escrito e dirigido pela cineasta Agnès Varda.
O filme acompanha a história de Florence ‘Cléo’ Victoire, uma cantora em ascensão que reside na França e aguarda ansiosa pelo resultado de um exame para descobrir se está com câncer, no dia 21 de junho de 1961. Em tempo real, das 17h às 18h30, a seguimos enquanto conversa com amigos, colegas de trabalho e conhece desconhecidos.
“A New Leaf” é um filme de comédia negra estadunidense de 1971 escrito e dirigido por Elaine May em sua estreia como diretora, com base no conto “The Green Heart” de Jack Ritchie. O elenco inclui May, Walter Matthau, Jack Weston, George Rose, James Coco e Doris Roberts. Antes deste filme, May era mais conhecida por sua colaboração como comediante de palco com o diretor de “A Primeira Noite de um Homem”, Mike Nichols.
No filme, um playboy anteriormente rico fica sem dinheiro. Ele decide encontrar uma noiva rica para si mesmo e, em breve, encontra uma herdeira tímida. Ele assume o controle de suas finanças após o casamento e se livra dos membros desleais da equipe dela. Ele está cuidadosamente planejando uxorícidio (matar a própria esposa), mas não considera suas próprias emoções. Quando a oportunidade de matá-la surge, ele percebe que se apaixonou por sua esposa.
É um filme soviético do gênero drama de guerra, lançado em 1977, escrito e dirigido por Larisa Shepitko, e baseado no romance Sotnikov, de Vasil Bykaŭ. Foi o último filme de Shepitko, que morreu num acidente de carro, em 1979. Voskhozhdeniye foi candidato da União Soviética ao prêmio de “Melhor filme em língua estrangeira”, na 50ª edição do Oscar da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, mas não foi indicado. O filme também participou da competição 27ª Berlinale (1977) e ganhou o Urso de Ouro. No mesmo festival, obteve também o Prêmio FIPRESCI, atraibuído pela Fédération Internationale de la Presse Cinématographique, e o Prêmio OCIC (atual SIGNIS Ecumenical and Interfaith Awards).
Nas cercanias de uma minha de carvão na Pensilvânia vive Wanda Goronski (Barbara Loden). Desde que abandonou o marido e os filhos ela dorme no sofá da irmã. Não tem emprego ou motivações e bebe sempre que pode. Num bar acaba conhecendo e se envolvendo com Norman Dennis (Michael Higgins), um ladrão.
Harlan County, USA é um documentário estadunidense de 1976 produzido e dirigido por Barbara Kopple, que cobre a Greve de Brookside, onde 180 mineiros e suas esposas enfrentam os proprietários da Eastover Coal Company’s Brookside Mine, a empresa Duke Energy. O filme ganhou o Oscar de melhor documentário em 1976
Bob Harris é uma estrela de cinema que está em Tóquio para fazer um comercial de uísque. Charlotte, por sua vez, está na cidade acompanhando seu marido, um fotógrafo de celebridades aficionado pelo seu trabalhado e que a deixa sozinha o tempo todo. Sofrendo com o horário e estranhos em uma terra estrangeira, Bob e Charlotte não conseguem dormir e se encontram, por acaso, no bar de um hotel de luxo. Em pouco tempo, encontram distração, fuga e compreensão um no outro entre as luzes de Tóquio.
O Piano é um drama histórico de 1993 escrito e dirigido por Jane Campion. É estrelado por Holly Hunter, Harvey Keitel, Sam Neill e Anna Paquin em seu primeiro papel importante como atriz. O filme se concentra em uma mulher escocesa muda que viaja para uma parte remota da Nova Zelândia com sua filha após seu casamento arranjado com um homem da fronteira.
Fish Tank é um drama britânico de 2009 escrito e dirigido por Andrea Arnold. O filme é sobre Mia, uma jovem de 15 anos volátil e socialmente isolada, e seu relacionamento com o novo namorado de sua mãe. Fish Tank foi bem recebido e ganhou o Prêmio do Júri no Festival de Cinema de Cannes de 2009.[3] Também ganhou o BAFTA de Melhor Filme Britânico de 2010. Foi incluído nos 100 melhores filmes do século 21 da BBC (compilado em 2016), ficando em no. 65 na lista.
The Night Porter (italiano: Il portiere di notte) é um filme italiano de drama de guerra psicológico de 1974.
Dirigido e co-escrito por Liliana Cavani, o filme é estrelado por Dirk Bogarde e Charlotte Rampling, com Philippe Leroy, Gabriele Ferzetti e Isa Miranda em papéis coadjuvantes. Situado em Viena em 1957, o filme centra-se na relação sadomasoquista entre um ex-oficial de um campo de concentração nazista (Bogarde) e um de seus presos (Rampling).
American Psycho (bra/prt: Psicopata Americano)[4][5] é um filme de terror psicológico satírico americano de 2000, coescrito e dirigido por Mary Harron, baseado no romance de mesmo nome de 1991 de Bret Easton Ellis.[6] O filme tem no elenco Christian Bale, Willem Dafoe, Jared Leto, Josh Lucas, Chloë Sevigny, Samantha Mathis, Cara Seymour, Justin Theroux, Guinevere Turner e Reese Witherspoon.
O produtor Edward R. Pressman comprou os direitos de filmagem para o romance em 1992. Após discussão com David Cronenberg caiurem a parte, Harron foi trazido para dirigir e elencou Bale no papel principal. A Lionsgate adquiriu a distribuição mundial em 1997 e substituiu temporariamente Harron e Bale por Oliver Stone como diretor e Leonardo DiCaprio interpretando Patrick Bateman. DiCaprio saiu em favor de The Beach e Harron e Bale foram trazidos de volta.
Whale Rider (bra: Encantadora de Baleias; prt: A Domadora de Baleias) é um filme de drama coproduzido entre a Nova Zelândia e a Alemanha, dirigido por Niki Caro e estrelado por Keisha Castle-Hughes. O filme seria lançado direto em DVD nos Estados Unidos, mas acabou sendo lançado nos cinemas devido ao enorme sucesso de crítica e por ter sido indicado a vários prêmios, incluindo o Óscar de melhor atriz para Keisha Castle-Hughes, que se tornou a mais jovem atriz a ser nomeada nessa categoria, com apenas 12 anos de idade (até a nomeação da também atriz Quvenzhané Wallis em 2013 pelo filme Beasts of the Southern Wild).
JT Sanborn, Brian Geraghty e Matt Thompson integram o esquadrão antibombas do exército americano em missão no Iraque. Eles trabalham na destruição de um explosivo, para que seja detonado sem atingir alguém. Entretanto, um erro faz com que o artefato exploda e mate Thompson. Em seu lugar é enviado o sargento William James, que possui muito sangue-frio, o que incomoda Sanborn. Apesar disto, o trio segue na ativa, tendo consciência de que cada dia concluído de trabalho é um dia a mais de vida.
The Love Witch é uma comédia americana de terror de 2016 escrita, editada, dirigida, produzida e trilha sonora de Anna Biller. O filme é estrelado por Samantha Robinson como Elaine Parks, uma bruxa moderna que usa feitiços e magia para fazer os homens se apaixonarem por ela, com resultados desastrosos.
The Connection é um filme de 1961 found footage dirigido pela cineasta experimental americana Shirley Clarke. O filme foi o primeiro longa de Clarke; ela havia feito vários curtas-metragens na década anterior. Jack Gelber escreveu o roteiro, adaptando sua peça de mesmo nome.
As irmãs Dottie e Mae entram para o time da liga feminina de beisebol, fundada durante a Segunda Guerra Mundial, para manter a moral da torcida, já que os homens estavam servindo no combate.
Dǒng fūrén é um filme de drama hong-konguês de 1968 dirigido e escrito por Tang Shu Shuen. Foi selecionado como representante de Hong Kong à edição do Oscar 1969, organizada pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas.
O italiano Pasqualino Frafuso deserta do exército na 2a. Guerra, é capturado pelos alemães e enviado a um campo de concentração. Lá, lembra de sua família, suas sete irmãs e as histórias conflituosas mostradas em flashbacks.
As namoradas Harper e Abby visitam a família de Harper para o jantar anual de Natal. No entanto, logo após chegar, Abby percebe que a moça tem mantido seu relacionamento em segredo de seus pais conservadores.
“Eu nunca vou me cansar desse filme. É uma obra de arte fenomenal. Mesmo que a maioria das famílias sejam patriarcais, as mulheres são as que comandam este filme. O retrato de Jennifer Lawrence de Ree Dolly é seu melhor desempenho. O filme é bruto e cativante, muito parecido com o livro que foi adaptado. É realmente um clássico subestimado. “- Ann Catherine Hughes, Facebook
“[Lynne Ramsay] é tão talentosa. O filme é lindo e assustador e você vê o mal encarnado. Eu recomendo a todos. É também baseado em um livro escrito por uma mulher, Lionel Shriver. “- America Lopez, Facebook
Loius Bastiste, um médico no estado de Louisiana, é um pai amoroso e um marido mulherengo. Até que sua filha caçula, Eve, testemunha uma de suas infidelidades, e Roz, sua esposa, é obrigada a admitir que sua família está desmoronando.
Nadine está enfrentando uma difícil situação desde que sua melhor amiga, Krista, está namorando com o seu irmão mais velho, Darian. Nadine se sente mais sozinha do que nunca, ao menos até começar uma amizade com um jovem atencioso.
“A Garota que Caminha Sozinha à Noite” (no Brasil) ou “Uma Rapariga Regressa de Noite Sozinha a Casa” (em Portugal) é um filme norte-americano de 2014 dirigido por Ana Lily Amirpour. Apresentado como “O primeiro Western de vampiros iraniano”, o filme foi selecionado para ser exibido no programa “Next” no Festival de Cinema Sundance de 2014.
Oprimida em seu ambiente familiar, Marieme começa uma nova vida depois de conhecer três garotas aparentemente felizes. Ela muda seu nome e suas roupas na esperança de que este será um caminho para a liberdade e auto-conhecimento.
O sonho da pequena Olive é participar do concurso de Pequena Miss Sunshine. Para isso, ela embarca em uma divertida e comovente viagem com o pai, o tio, o avô, o irmão e a mãe. A família precisa correr contra o tempo para que Olive chegue no horário e possa fazer a apresentação criada pelo seu avô.
But I’m a Cheerleader é um filme estadunidense de 1999, uma comédia romântica dirigida por Jamie Babbit. O enredo do filme gira, de forma cômica, em torno da questão da “cura” da homossexualidade da jovem Megan Bloomfield.
O nobre Orlando é condenado pela rainha Elizabeth I a permanecer eternamente jovem. A maldição se cumpre e Orlando atravessa os séculos experimentando vidas, parceiros, sentimentos e mudanças de gênero.
Cinco irmãs sonhadoras, as Lisbon, moram em uma casa simples de subúrbio em uma rua cheia de árvores, em meados dos anos 70 nos Estados Unidos. Seus destinos são marcados visivelmente pela vizinhança cheia de meninos, que ainda hoje continuam obcecados por elas. A vida das irmãs é marcada de amor e repressão, fantasia e terror, sexo e morte, memória e desejo. Esta é, na sua essência, uma história de mistério, que muda a vida de segredos dos adolescentes americanos.
Os metaleiros Wayne e Garth são dois grandes amigos que produzem, diretamente do porão de Wayne, um programa de TV alternativo chamado “O Mundo de Wayne”, transmitindo-o para uma rede de televisão local. O programa chama a atenção de um executivo de uma grande rede nacional de TV, que tem o interesse de fazer uma versão de alto orçamento do programa para todo o país. Além de lutar para salvar o seu show, Wayne precisa ainda reconquistar sua namorada.
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Amei o artigo, muito informativo e já assisti alguns desses filmes e irei assistir os demais. Muito obrigado, amei.