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O truque usado na trilha de Dunkirk para criar tensão

Para quem não viu  Dunkirk ainda, esta matéria vai fazer com que você veja o filme e, porque não, o mundo com outros olhos (ou ouvidos).

Há algum tempo um efeito sonoro tem nos deixado inconscientemente tensos ou deprimidos dependendo de como ele é usado.

Este efeito se chama  Shepard tone, ou, o Tom de Shepard.  Criado por Roger Newland Shepard (nascido em 1929) um cientista cognitivo e autor da Universal Law of Generalization (1987). Ele é considerado o pai da pesquisa sobre relações espaciais. Ele estudou a rotação mental e foi o inventor de escala multidimensional, um método para representar certos tipos de dados estatísticos no plano ou no espaço, para que possam ser apreendidos por humanos.

Shepard obteve seu Ph.D. Em psicologia na Universidade de Yale em 1955 e é professor emérito de Ciências Sociais na Universidade de Stanford.

O tom de Shepard é um som consistente em uma superposição de ondas senoidais separadas por oitavas. Quando misturado com os outros tons, é referido como a escala de Shepard. Isso cria a ilusão auditiva de um tom que sobe ou desce continuamente no campo, mas que, em última instância, parece nunca chegar ao máximo ou mínimo.

wikipedia

Para não complicar muito, vale a pena você ouvir estes links. (Aviso!!) Você vai ficar louco com alguns deles:

  1. Entenda neste link como a inserção de novas oitavas da um efeito de constante crescimento.

2 Pare entender melhor, aqui você pode ver como seria em um piano

Entenda neste link como este efeito foi usado no filme Dunkirk

Se você conseguiu sobreviver a esta loucura, aqui vão 10 horas de Sheperd’s tone para você querer cortar os pulsos (Brincadeira, ao sinal de depressão, desligue o vídeo e de um abraço em alguém).

https://arteref.com/arte-no-mundo/levar-seus-avos-para-o-museu-pode-melhorar-a-saude-deles/

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Paulo Varella

Estudou cinema na NFTS (UK), administração na FGV e química na USP. Trabalhou com fotografia, cinema autoral e publicitário em Londres nos anos 90 e no Brasil nos anos seguintes. Sua formação lhe conferiu entre muitas qualidades, uma expertise em estética da imagem, habilidade na administração de conteúdo, pessoas e conhecimento profundo sobre materiais. Por muito tempo Paulo participou do cenário da produção artística em Londres, Paris e Hamburgo de onde veio a inspiração para iniciar o Arteref no Brasil. Paulo dirigiu 3 galerias de arte e hoje se dedica a ajudar artistas, galeristas e colecionadores a melhorarem o acesso no mercado internacional.

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