Sou a Ana Gadelha, nordestina, cearense, com muito amor e orgulho. Além de ser criativa e sensível (às vezes, até demais), amo música, dança, pintura e as mais variadas maneiras de se expressar e experimentar a ARTE.
Costumo brincar que tenho alma cigana – nunca investiguei essa questão para saber se tem um fundo de verdade ou não –, mas é o que sinto na minha essência. Costumo dizer que sou nômade até em minhas ideias e formas de expressão.
Nunca paro em um estilo só, vou da aquarela em um dia à guache em outro. Um dia pinto com o giz de cera, em outro me rendo à tinta óleo. Certa hora, produzo em papel em outra, pinto um pano de chão ou prato, grampeado ou colado num pedaço de papelão. Um dia busco algo mais figurativo, em outro, brinco de colagens e abstrações.
Costumo criticar-me muito por essa falta de foco ou “identidade artística”, mas escrevendo este dossiê eu percebi que essa é a minha história, meu jeito, minha essência e meu processo criativo.
Tudo o que vejo, de alguma maneira, influencia esse meu processo de criação (cores, formas, sensações que sinto ao ver ou presenciar algo).
Sou apaixonada pela natureza, adoro as cores que o céu produz durante o dia (principalmente aquele laranja forte do amanhecer e do entardecer), encanto-me com borboletas, pássaros – às vezes, fico hipnotizada vendo essas “criaturinhas” polinizando flores.
Além disso, as músicas movem minha vida. O dia inteiro enquanto escuto canções trabalhando, lavando louça, cozinhando, regando plantas, tudo que faço é com música. Adoro a malemolência que ela provoca nas cordas vocais, no cantar e, claro, no corpo.
Amo dançar. Os movimentos me fascinam, e os da música flamenca, principalmente. A força, a intensidade e a estética dessa dança mexem muito comigo, tanto que dediquei uma série de quadros inteira a ela, entre 2017 e 2018. Sou muito grata ao flamenco e às pessoas que conheci por meio dele. Minha primeira exposição da vida ocorreu em 2018, com essa série de quadros, no Distrito Federal, onde moro desde 2003.
Somado a tudo isso, ou melhor, guiando tudo isso está o AMOR. Sou uma profunda e incansável defensora do amor. Desde pequena, o cito ou o compartilho por meio de poesias, cartas, diários e desenhos.
Certamente, esse é a temática de maior expressão em todos os meus trabalhos: o amor pela vida, pela dança, pelas pessoas, pelo mundo, pela natureza, por Deus, pelos anjos e santos, por Nossa Senhora, pela arte.
Também retrato o amor que vejo nas coisas e nas pessoas, como também a falta dele. Minha série dos “Carequinhas” surgiu de um sonho no qual uma figura humana sofria enquanto o coração sustentava o pulmão, e os dois, juntos, seguravam-se para sobreviver a estes tempos tão sombrios em que estamos.
Quem compra e aprecia minha arte é quem sente tudo isso, é quem é tocado pela minha mensagem, é quem compartilha essas mensagens de amor ou as críticas pela ausência dele no mundo. É quem sente cada cor, pincelada, cada personagem. É quem sente o que sinto. Deus criou o mundo e nos deu a arte para criarmos também, por meio de nossa alma e do nosso corpo. E é isso que faço.
Minha obra sou eu, minha alegria, minha tristeza, minhas paixões, minhas dores, minhas dúvidas, minhas insônias, minhas desventuras, mas principalmente, meu amor pela VIDA que Deus me deu e pelo dom de fazer a ARTE que Ele me presenteou para espalhar AMOR e COR pelo mundo.
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