André Filur (1985) é um artista visual autodidata nascido em São Paulo, cidade onde vive e trabalha.
Iniciou sua carreira na ilustração, logo descobriu o graffiti e começou a intervir nos muros da cidade. À medida que amplia seu repertório de imagens e técnicas, seus desenhos transitam para a tela, para o papel, escultura e computador. Para desenvolver seu trabalho, utiliza pintura acrílica, pintura digital, muralismo, giclée, escultura em cerâmica e em resina.
Sua formação abrange os cursos de História da Arte (MASP), Ilustração Digital, Art Business, Marketing Digital (SEBRAE-SP), Plano de Qualificação para Exportação (PEIEX/APEX BRASIL) e Gestão Empresarial.
André tem como referências as obras dos artistas Francisco Brennand, Ana das Carrancas, Cida Lima & Neguinha, Mestre Guarany e Mestre Nuca, além de outros, como Victor Brecheret, Amedeo Modigliani e Zdzislaw Beksiński. Todo esse campo referencial influi nas cores utilizadas no momento da criação.
Desde 2005, tem participado de exposições individuais e coletivas tanto no Brasil quanto no exterior. Além disso, desde 2011, a obra do artista está presente no acervo do Ministério do Turismo Italiano, em Roma.
Como você caracteriza e o que deseja transmitir com seus trabalhos?
Meu trabalho tem uma relação muito forte com a espiritualidade, os misticismos populares, a cultura do povo indígena, do nordestino, do negro, é uma mistura de culturas, crenças, é miscigenado como o Brasil. Faço parte desta mistura, minha ancestralidade é indígena, nordestina, além de italiana e eu quis levar essa mistura toda para o meu trabalho.
Além disso, meu trabalho tem muita influência sobre meus sonhos e estado de espírito. Costumo sonhar com as obras, com as cores, vejo pinturas, esculturas, exposições já prontas e quando acordo eu as reproduzo ou pelo menos uso essa referência para alguns projetos.
Minha intenção, é que à partir da observação sobre meu trabalho, o espectador(a) reflita sobre ele(a) mesmo(a), sobre sua espiritualidade e sobre o seu EU, achando um caminho, sentido, significado ou resposta para sua vida, para o seu equilíbrio ou até mesmo uma fuga momentânea da realidade, tornando aquele momento de observação único.
Você possui alguma meta no universo da arte?
Tenho algumas metas sim, como participar de alguns salões de arte importantes, feiras, entrar para o acervos de instituições e colecionadores, alguns projetos com murais, mas cada coisa no seu tempo, sem dar um passo maior que as pernas. Tudo acontece no momento certo, mas metas sempre temos que ter.
A obra faz parte da série GESTOS, que retrata sentimentos através de expressões e movimentos das mãos. A referência desta série, vem do artista visual equatoriano Oswaldo Guayasamín.
Tiragem limitada de apenas 20 unidades, numeradas e assinadas à mão.
Elas fazem parte da série BONS PRESSÁGIOS, que surgiu através de uma pesquisa sobre os escultures e ceramistas do norte e nordeste brasileiro, onde o artista se aprofundou nas carrancas do Rio São Francisco e seus misticismos. As referências vêm dos mestres Guarany, Afrânio e Dona Ana das Carrancas.
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