“É uma exposição propositalmente inusitada, imprevista, fora da curva na sua carreira, mas nem por isso, ou talvez exatamente por esse motivo, mais interessante, criativa, menos óbvia, e com sua marca registrada, uma inteligência permanente e grande sedução formal”, diz o curador João Pedrosa, que já selecionou Mícoli para a mostra “1981/87”, na Galeria Arco, de Bruno Musatti.
Nasceu em Campinas (São Paulo), em 1953. Vive e trabalha em São Paulo (SP). Pintor e desenhista, tem suas primeiras noções de desenho com seu pai Mário Micoli. Autodidata em pintura, influencia-se pelos trabalhos de Antonio Peticov (1946), Tomoshige Kusuno (1935), Mira Schendel (1919 – 1988) e Antonio Dias (1944).
Já realizou mais de uma dezena de exposições individuais, desde os anos 70, dentre as quais se destacam: AC Galeria de Arte [SP] (2010); Galeria Mario Pedrosa do Museu Nacional de Belas Artes [RJ] (2002); Galeria de Arte Unicamp (2001); Galeria Nara Roesler (1998); “Uma Seta no Alvo” no MAM-SP (1994); Espaço Capital Arte Contemporânea [Brasília] (1988); Galeria Montessanti [SP] (1987); Galeria São Paulo (1985) e Galeria SESC Campinas [SP] (1976-1975).
Participou de diversas mostras coletivas, dentre elas a 18ª Bienal de SP (1985), com curadoria de Sheila Leirner; “A trama do gosto” (1987) no Pavilhão da Bienal (SP) e a icônica “Como vai Você, Geração 80?” (1984) na Escola de Artes Visuais do Parque Lage, no Rio de Janeiro.
Expôs na Alemanha (Dusseldorff), Argentina (Buenos Aires), Bolívia (La Paz e Cochabamba), Estados Unidos (Los Angeles), Equador (Quito), Chile (Santiago), Canadá e Japão (Tóquio).