Os artistas plásticos Bruno Schimdt e Roberto Barciela apresentam a nova exposição, ‘Conexo’, no Centro Cultural Parque das Ruínas, a partir de 2 de outubro
A dupla Bruno Schmidt e Roberto Barciela apresenta a nova exposição, “Conexo”, de 2 a 28 de outubro, no Centro Cultural Municipal Parque das Ruínas, em Santa Teresa, Rio de Janeiro. O público poderá conferir trabalhos de diferentes linguagens contemporâneas: instalação, objetos e pinturas inspiradas em olhares diversos sobre o cotidiano, a arquitetura, as ruas e a poesia. Um diferencial é que toda semana uma obra nova será inserida na exposição, respeitando a proposta original do trabalho.
A dupla existe há seis anos e vem se apresentando em instituições culturais e em galerias dentro e fora do Brasil. Em “Conexo”, os artistas trazem uma percepção da última residência artística que realizaram na França, em Provence, Saint Véran e Cite’ Médievale, em 2016, com orientação e curadoria de Frédéric Vinzia.
As obras são de autoria dos dois artistas visuais Bruno Schmidt e Roberto Barciela. A exposição poderá ser vista, de terça-feira a domingo, das 10h às 18h, até o dia 28 de outubro. A entrada é gratuita. Classificação de 12 anos.
Sinopse:
“Conexo”
A exposição apresenta diferentes linguagens contemporâneas: instalação, objetos e pinturas inspiradas no cotidiano, na arquitetura, nas ruas, na poesia; investigados pelos dois artistas visuais Bruno Schmidt e Roberto Barciela. Um diferencial é que toda semana uma obra nova será inserida na exposição, respeitando a proposta original do trabalho.
De 2 de Outubro a 28 de outubro de 2018.
Abertura dia 2 de outubro de 2018, a partir das 15h.
De 3 a 28 de outubro, de terça-feira a domingo, das 10h às 18h.
Centro Cultural Municipal Parque das Ruínas – Rua Murtinho Nobre 169, Santa Teresa, Rio de Janeiro.
Entrada franca.
Classificação: 12 anos
Curadoria: Gabriel Hess
Visitas guiadas com o curador e com a artista e professora Paloma Carvalho, aos sábados, às 16h, nos dias 13, 20 e 27 de outubro de 2018. Grátis.
As obras:
‘Extrativismo Urbano’, de Bruno Schmidt
Bruno Schmidt, coletor. Das ruas, extrai o suporte físico e a inspiração para suas pinturas. Com desdobramento da série “Extrativista Urbano”, utiliza fragmentos de revestimentos sintéticos resgatados de escombros, buscando nas ruas o suporte físico para seus trabalhos e invertendo o olhar para o chão, tirando dos abandonos e entulhos a base para o projeto intransitável. Pisos desgastados e descartados formam um grande mosaico com as intervenções geométricas. Invertidos em sua concepção, mostra o improvável como protagonista, a indigência resgatada da forma, reposicionando para as paredes do Parque das Ruínas. Na contracorrente, o espaço institucional também ganha potência ao ser percebido como extensão da rua. No emergir estético, supera valores previstos, determinados.
Bruno Schmidt é artista plástico. Estudou na faculdade de comunicação Hélio Alonso e na Escola de Artes Visuais do Parque Laje EAV.
Exposições:
2014 – PARCOURS, La Galerie, Vaison La Romaine, França. Individual, Inauguração da Galeria 2015 – VARIATIONS, La Galerie, Vaison La Romaine, França. Coletiva.
2016 – VARIAÇÕES, Escritório de Arte Trópica, Ipanema, RJ. Coletiva.
2016 – Participou de residência na França, abrindo na sequência a exposição Interlignes, na La Galerie, Vaison La Romaine.
2017 – DESCOMEÇO, Centro Cultural Parque das Ruínas, Santa Tereza, RJ.
‘Cenas Poéticas, Série Maquetes’, instalação de Roberto Barciela
A instalação é inédita e pertence à CENA POÉTICA, da série “Maquetes”. Ocupa um espaço de 30 m² x 3 m de altura, em um espaço bastante orgânico, com formação em L. O projeto é construído em espaços específicos (site specific). Tem como base o chão, forrado de fragmentos de espelho, com musgo natural preenchendo o espaço, junto a um pequeno núcleo de grama esmeralda. Nela está plantado um bonsai, colocado quase ao centro da obra. Sobre o espelho estilhaçado, colunas de ferro, elementos vazados de até 1,50m de altura, que elevam o olhar do plano.
O projeto visa utilizar os espaços inabitados para criar vida em cima deles. A instalação, enquanto poética artística, tem inspiração na forma das edificações, nos objetos relacionados à vida cotidiana, aos elementos contrários, à superfície, à luz, à sombra, à cor e ao volume. A obra absorve e constrói o espaço a sua volta, essencialmente na construção de uma verdade espacial em lugar e tempo determinados. Roberto declara: “quero dar vida à instalação, de forma poética”.
‘Regularidade Imperfeita, Série Réguas’, objetos de Roberto Barciela
O trabalho proporciona uma alternância ao intensificar o colorismo industrial com a descoberta da imagem no plano, o que faz emergir a tridimensionalidade, e nos leva a exercer um jogo entre imagem e impacto cromático: o reconhecimento do belo e o poder transformador do olhar próprio a este processo. Com materiais e suportes diversos como acrílico, isopor (EPS), espuma, madeira e ferro, a ideia de pintura é elevada ao extremo.
‘Elementos Vazados’, objetos de Roberto Barciela
Uma série de objetos em ferro com cores automotivas que se misturam em tamanhos variados. Ao todo, são 13 trabalhos instalados na parede que falam de leveza, cor, espaço e de objetos que flutuam. Com forma quadrada em 3D, o projeto permite a passagem da luz, proporcionando uma composição.
Roberto Barciela é artista plástico, suas obras fazem parte de coleções particulares. Participou de exposições e salões de arte no Brasil e no exterior, onde recebeu prêmios e menções honrosas: Premiado no Novíssimos IBEU 2008; Prêmio SESC de Fotografia Marc Ferrez – edição 2009; e o Prêmio Aquisição no 7o. Salão de Acubá – Cuiabá MT, 2011. Participou por quatro anos consecutivos de exposições no exterior: França, Vaison-La-Romaine, Saint Véran, Cite’ Médievale, La Galerie. Edições 2017 / 2016 / 2015 / 2014.
Como artista plástico, atua em assistências, projetos, exibições e exposições no Brasil e exterior. Pela Barciela Studios|Maker, criou e produziu mostras de artes visuais, cinema, fotografias e instalações – organizadas pelo Instituto Pão de Açúcar de Desenvolvimento Humano e o Grupo Amil. Criou e dirigiu, por três anos, o Núcleo Cultural Amil, onde fomentou e implantou projetos de Artes Plásticas no Brasil e exterior. Fez residência artística na França, Provence, Saint Véran, no ano de 2016, com orientação e curadoria de Frédéric Vinzia. Desenvolveu o Prêmio FGV de direitos humanos|Prêmio Paulo Sérgio Pinheiro, Conselho de Direitos Humanos da ONU, 2014. Em 2015, desenvolveu dez Prêmios para a FGV em homenagem aos fundadores. Desenvolveu o Prêmio FGV de direitos humanos|Prêmio Carlos Augusto Ayres de Freitas Britto, em 2016. Desenvolveu um projeto de Arte Contemporânea para o colecionador José Octávio Montesanti, em 2013. Pós-graduado em Gestão Estratégica da Informação e Inteligência Competitiva, SENAC – Rio | Artigo (2008), “O Valor da Informação na Arte Contemporânea”. Roberto atua como Artista Visual desde os anos 1980, formado pela Escola de Artes Visuais EAV. Atualmente, ele trabalha no ateliê do Vale das Videiras, em Petrópolis, Rio de Janeiro / RJ.