CAMADA TESTE
Exposição individual de Eurico Lopes
Curadoria: Douglas de Freitas
A Galeria Sancovsky tem o prazer de convidar para a abertura da exposição individual Camada teste, de Eurico Lopes com curadoria de Douglas de Freitas.
No dia 10 de maio de 2018, a Galeria Sancovsky inaugura Camada teste, primeira individual do artista Eurico Lopes no primeiro andar da galeria em Pinheiros, São
Paulo. Com curadoria de Douglas de Freitas, a mostra reúne parte da produção visual desenvolvida pelo artista nos últimos anos, em sua maioria inedita.
Motivado em realizar uma pintura processual, os novos trabalhos de Lopes são pautados pela gestualidade aparente, na qual a rudeza dos acidentes pictóricos das tintas sobre os suportes é assumida como parte constituinte das composições.
O interesse por uma pintura bruta, com elementos reduzidos e até mesmo monocromática, está presente nessas obras, que conectam a produção do artista com a tradição da pintura de muro e de parede.
A mostra compõe-se, ainda, de objetos de menor escala que por sua aparência industrial contrapõem-se a esses trabalhos, evidenciando o modo como o artista elenca as relações entre processo, matéria, material e cor.
Para o curador, o trabalho desenvolvido por Eurico “flerta com a pintura mundana, de muros e cores encontradas na cidade, mas está enraizada na história da pintura, em suas técnicas e procedimentos. A junção desses dois elementos é o que interessa. As
cores são construídas por longos processos, de muitas sobreposições, afim de encontrar um campo de cor pulsante e singular. Se há um aparente descuido ou ruído nos trabalhos, é porquê o que de fato importa nessas pinturas são as cores e as relações que elas estabelecem entre elas, e com o espaço.”
Camada teste fica em exibição até 9 de junho de 2018 e a entrada é gratuita.
Eurico Lopes
Artista e professor, é doutor em artes visuais na ECA-USP (2012), mestre em artes visuais pela ECA-USP (2005), formado em artes plásticas pela ECA-USP (2001) e faz parte do grupo de pesquisa da cor, na mesma instituição. Trabalhou com oficinas de pintura em ateliê e em instituições como colégio São Luis, Collégio das Artes, SESC, Casa do Olhar e na ECA-USP como professor substituto em 2011. Participou de exposições como: I Mostra CCSP, como artista convidado CCSP 2012; A Pintura em
Jogo, MAC-Ibirapuera 2012; Espaços da Cor, Paço das Artes 2011; Grupo Cor, Paço das Artes 2010; imagens: visões da memória, MUNA 2009, entre outras.
Douglas de Freitas
É bacharel em Artes Visuais. Desde 2011, trabalha como curador de artes visuais do Museu da Cidade de São Paulo, onde realizou a performance de Maurício Ianês, as instalações de Tatiana Blass, Lucia Koch, Iran do Espírito Santo, Felipe Cohen, Laura Belém, Sara Ramo e Vanderlei Lopes na Capela do Morumbi; a instalação de Sandra Cinto na Casa do Sertanista; e as exposições retrospectivas Guerra do Tempo, de Marilá Dardot, e Arte à Mão Armada, de Carmela Gross, na Chácara Lane. Foi vencedor do Prêmio PROAC Artes Visuais, com o projeto Fachada 2e1 (2014), com intervenções públicas de Débora Bolsoni, Wagner Malta Tavares e Laura Vinci. Em 2017, organizou o livro monográfico de Carmela Gross pela editora Cobogó. Foi um dos finalistas do Prêmio Marcantonio Vilaça 2015/2016, e do Prêmio Marcantonio Vilaça 2017/2018 na categoria curadoria.