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Quatro vozes para expressar o verdadeiro papel da mulher na sociedade!

março 30, 2016

Oju Orum, criação do Coletivo Quizumba, com direção de Johana Albuquerque, estreia curta temporada

no Centro Cultural São Paulo

De 05 de abril a 31 de maio

Terças e quartas-feiras, às 20h, na Sala Adoniran Barbosa

O papel da mulher e os muitos discursos de poder por trás da construção de gênero são alguns dos temas abordados no terceiro espetáculo do grupo.

Coletivo quizumba

Tendo como elemento disparador o mito da negra Anastácia (cujo nome verdadeiro seria Oju Orum), o espetáculo apresenta a história de quatro mulheres (Anastácia, Alice, Alzira e Anita), em quatro períodos históricos distintos. Em comum, elas tem o fato de serem mulheres que, em algum momento de suas trajetórias, experienciaram algum tipo de violência, seja ela simbólica ou não. Caladas em suas falas e corpos, essas jovens procuram construir uma voz que lhes permita questionar e ressignificar suas vidas. O espetáculo estreou no mês de outubro de 2015 na Casa de Teatro Mariajosé de Carvalho, no Ipiranga, fez apresentações esporádicas e agora retorna ao cartaz em temporada no Centro Cultural São Paulo.

Quatro vozes que tentam ser ouvidas      

A inspiração para as histórias e construção da dramaturgia vieram das pesquisas que o grupo realizou em parceria com diversas Ongs do bairro do Jabaquara. A história da negra Anastácia (cujo nome verdadeiro seria Oju Orum) possui muitas versões sobre sua origem: há relatos de que ela teria sido uma princesa africana trazida à força para o Brasil. Outras fontes dão conta de que ela teria nascido aqui mesmo, em terras tupiniquins, mas teria uma ascendência real. Qualquer que tenha sido o local exato do seu nascimento, todas as versões concordam em afirmar que, apesar do contexto histórico de escravidão em que estava inserida, Anastácia/Oju Orum se levantou como uma voz que não se conformava com o destino que lhe haviam traçado. Em alguns lugares do país, ela é cultuada como santa popular até os dias de hoje.

Há ainda as histórias de outras três mulheres: Alice, uma adolescente que acabou de virar “mocinha”, vive com o pai no sertão nordestino do início do século passado.

O espetáculo não pretende trazer uma versão da mulher como vítima, e sim como ser histórico, trazendo à tona histórias de mulheres comuns, suas vivências, experiências e lutas. “Buscamos narrativas que vão para além da história hegemônica que impõe, em geral, a perspectiva masculina, heteronormativa, adulta, branca e urbana”, – fala o dramaturgo Tadeu Renato.

O papel da mulher

FICHA TÉCNICA:

Encenação – Johana Albuquerque.

Dramaturgia – Tadeu Renato.

Assistente de Direção – Sofia Botelho.

Elenco – Camila Andrade, Jefferson Matias, Kenan Bernardes/Jorge Peloso, Thais Dias/Doralice Odilia e Valéria Rocha.

Direção e Concepção Musical– Jonathan Silva.

Músicos – Bel Borges e Melvin Douglas/Bruno Lourenço.

Orientador de Pesquisa – Salloma Salomão.

Cenografia– Julio Dojcsar (Casadalapa).

Figurinos – Éder Lopes.

Adereços – Brincante Claydson Catarina.

Iluminação – Wagner Antonio.

Preparadora Musical– Bel Borges.

Preparação corporal e treinamento em Capoeira Angola – Pedro Peu.

Direção de Movimento – Verônica Santos.

Documentarista– Alicia Peres.

Designer Gráfico – Murilo Thaveira (Casadalapa).

Produção Executiva – Ana Flávia Rodrigues e Patrícia Torres.

Realização – Coletivo Quizumba.

 

Serviço:

ESPETÁCULO OJU ORUM

CENTRO CULTURAL SÃO PAULO

Rua Vergueiro, 1000 – ao lado da estação de metrô Vergueiro

Telefone  (011) 3397 4002  

Temporada– Abertura em 05 de abril, terça-feira, às 20h

Terças e quartas-feiras, às 20h

Até 31 de maio.

Preços – R$ 15,00 (inteira)/ R$ 7,50,00 (aposentados, estudantes,classe artística (com DRT), idosos (Acima de 60 anos), professores da rede pública, portadores de necessidades especiais + acompanhantes e crianças de 02 a 12 anos. É necessária a apresentação do comprovante de meia entrada no ato da compra e na entrada do espetáculo.

Duração: 95 minutos

Recomendação etária: 14 anos

Sala Adoniran Barbosa

Capacidade: 600 lugares

Ingressos à venda pelo Ingresso Rápido – 11 4003 1212 ou pelo site www.ingressorapido.com

Ponto de Venda Sem Taxa de Conveniência: Bilheteria do Centro Cultural São Paulo (CCSP) – Horário de Funcionamento: De terça a sábado, das 13h às 21h30 E domingos, das 13h às 20h30.