Videobrasil no SESC Pompéia

Por Paulo Varella - setembro 19, 2017
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Festival de Arte Contemporânea Sesc_Videobrasil chega a sua 20ª edição e se apropria do espaço arquitetônico do Sesc Pompeia

Galpão Sesc Pompeia | 18º Festival de Arte Contemporanea Sesc_Videobrasil (2013) | Divulgação

A partir do dia 3 de outubro, a cidade de São Paulo será palco de debates acerca da produção cultural do Sul Global em meio ao 20º Festival de Arte Contemporânea Sesc_Videobrasil, que nesta edição espelha, de modo panorâmico e poético, as inúmeras crises que têm desafiado a sociedade contemporânea. Além da exposição dos trabalhos selecionados, o Festival também será marcado por performances e programas públicos que, juntos, ocuparão diversos espaços do Sesc Pompeia até janeiro de 2018.

Para o diretor regional do Sesc São Paulo, Danilo Santos de Miranda, “o 20º Festival de Arte Contemporânea Sesc_Videobrasil, com propostas de artistas provenientes de diferentes nações do Sul geopolítico, situa-se numa encruzilhada na qual o específico e o geral se encontram. Sob essa premissa, o Sesc realiza uma ação cultural afeita a experiências dedicadas a desfazer as amarras herdadas do passado colonial e contraídas de uma condição geopolítica periférica”. Miranda menciona a importância da parceria entre o Sesc e a Associação Cultural Videobrasil que, desde os anos 1990, “possibilita que esses cruzamentos entre as linhas de força locais e internacionais resultem na invenção de outros nós a partir do Sul”.

«Nestes tempos instáveis, quando disputas narrativas se acirram e reordenamentos sociopolíticos locais e globais tornam-se constantes, sempre sob o fantasma permanente de crise – econômica, ecológica ou cultural –, o conjunto de artistas selecionados traz à tona o desejo da arte em ampliar nossas concepções de mundo, englobando o estudo da vida, de nossas origens, da evolução do universo, das dinâmicas de grupos sociais ao longo da história, bem como da invenção de novas formas de fazer político», afirma Solange Farkas, curadora-geral do Festival e diretora do Videobrasil, entidade que, ao lado do Sesc São Paulo, assina a realização do evento.

«São práticas artísticas que borram as fronteiras entre as ciências e nos levam numa viagem sobre a origem da história, das sociedades e da Terra», completa Solange.

Mostra

Também focado na representatividade geopolítica da arte, o 20º Festival selecionou, para esta edição, trabalhos de 50 artistas, oriundos de 25 países. Desse total, 15 são brasileiros. Há ainda representantes da América Latina, África, Ásia e do Oriente Médio. Solange Farkas assina a curadoria-geral desta edição, ao lado de quatro curadores convidados: os brasileiros Ana Pato, Beatriz Lemos e Diego Matos, e o português João Laia. Juntos, os curadores analisaram aproximadamente 3.200 trabalhos, inscritos por 2 mil artistas, de 109 países.

A mostra do Festival traz vídeos, pinturas, instalações, esculturas, fotografias, gravuras e até mesmo plantas artificiais que formam um pequeno jardim de aclimatação. São trabalhos diversos que revelam uma multiplicidade de visões de mundo, criadas a partir de uma sociedade que parece pressentir seu próprio fim e, para evitá-lo, recorre a suas origens.

«O espectro de observação do artista ganha alterações diversas de escala diante do lugar que o cerca: dos micro-organismos até o âmbito do cosmos, das ações no campo da micropolítica às mobilizações em massa. As vozes simbolicamente vindas de outros lugares de partida que antes estavam à margem agora procuram qualificar uma nova ordem, diversa ao império moderno, às grandes narrativas históricas que deixaram um legado traumático e ao cientificismo de outra hora que nos fez crer na onipotência do homem e sua tecnologia», destacam os curadores.

As obras foram organizadas de acordo com seis eixos: Cosmovisões (Origens; Ritos e Cosmogonias; Ciências e Cosmologias); Ecologias (Natureza, Terra e Fungos; Catástrofes, Crises e Novas Consciências); Reinvenção da Cultura (Técnicas, Apropriações e Representações); Políticas de Resistência (Urbanidade, Corpos e Afetos); Histórias Invisíveis (Memória e Micro-história); e, por fim, Outros Modernismos (Outros Espaços e Outras Paisagens).

Expografia

Em 2017, o Sesc Pompeia reunirá todas as atividades do Festival. Antes concentrada na área de Convivência do local, a exposição tomará não só este espaço, mas também o Hall do Teatro e as ruas internas – vias que cortam o equipamento cultural e as Oficinas. Será construído um Auditório, que receberá ainda os Programas de Vídeos, mostras montadas com obras que exigem exibição em sala de cinema.

O projeto expográfico do 20º Festival é assinado pelo arquiteto André Vainer. A direção de arte, assim como o projeto gráfico da edição, é de autoria de Vitor César, arquiteto e artista que possui um trabalho de pesquisa sobre noções de espaço público em práticas artísticas.

Além da exposição propriamente dita e do programa de vídeo, a programação do 20º Festival conta ainda com Performances, atividades de ProgramasPúblicos (como encontros e conversas com participantes do Festival) e Oficinas, além de ações educacionais para grupos e famílias, coordenadas pela arte-educadora Vera Barros. Estão previstas ainda visitas mediadas por curadores e convidados.

Catálogo Enciclopédico 

Com um projeto gráfico que recria elementos tradicionais das enciclopédias, servindo-se não só de textos, mas também de imagens, ilustrações, mapas e gráficos, o catálogo do 20º Festival amplia o contato do público com o contexto e os conceitos articulados pelas obras selecionadas, convidando o público a repensar criticamente as disciplinas e as categorias que vêm normalizando as formas de experimentar e compreender o mundo.

Integrando arte, cultura, astronomia, biologia, história e geografia, de modo a tornar ainda mais evidente o rompimento das fronteiras entre arte e ciência, o catálogo enciclopédico lista, em ordem alfabética, os artistas e suas obras, intercalando-os com outros tipos de verbetes, designados como “palavras-chave”, “países” e “regiões” de origem e residência dos autores – verbetes estes que conceituam o Sul geopolítico e sua produção.

Premiação

Nesta 20ª edição, o Festival oferecerá aos artistas participantes do Brasil e do exterior três Prêmios de Aquisição, no valor de R$ 25 mil cada, para as obras em vídeo que passarão a integrar o Acervo Sesc de Arte.

A fundação Ostrovsky Family Fund (O.F.F.), reconhecida pelo incentivo a iniciativas artísticas progressistas e independentes, oferecerá a um dos selecionados um preÌ?mio no valor de R$ 25 mil para o trabalho de arte com imagem em movimento mais inovador. O reconhecimento será atribuído pelo próprio júri de premiaçaÌ?o do Festival.

Serão ainda concedidos cinco prêmios de residências artísticas, cada um deles oferecido por um júri internacional específico, de instituições parceiras do Festival. São elas Ujazdowski Castle Centre for Contemporary Art, da Polônia; Kyoto Art Center, do Japão; Residência Vila Sul, do Goethe-Institut, em Salvador, Bahia; Wexner Center for the Arts, dos Estados Unidos; e a Pro Helvetia, da Suíça. Os artistas premiados serão anunciados no dia 8 de outubro, em cerimônia no Teatro Sesc Pompeia.

Neste ano, Flávia Ribeiro assina a escultura-troféu destinada aos artistas premiados pelo 20º Festival de Arte Contemporânea Sesc_Videobrasil. Convidada, a artista plástica concebeu uma peça que, em sua visão, sintetiza o valor da diversidade cultural tão presente no Festival. Nesta edição, o troféu ganha forma de um pequeno pássaro, criado em bronze banhado a ouro, acrescido de veludo. “As aves migram, voam muitas vezes de um país a outro, percorrendo longas distâncias. Relaciono isso ao fato de o Festival receber obras e artistas de várias partes do mundo, um trânsito entre culturas tão diversas”, afirma Flávia.

Autora de uma obra que contempla pesquisas no campo da escultura, gravura e livros de artista, Flávia tem no desenho o impulso para sua criação. Para a artista, é por meio desta linguagem técnica específica que são elaboradas questões a serem investigadas no processo de seu trabalho.

Com a criação do troféu para a 20ª edição do Festival, a artista se une ao seleto grupo de figuras que conceberam a peça em edições anteriores, tais como Efrain Almeida, Tunga, Rosângela Rennó, Luiz Zerbini e Erika Verzutti, entre outros.

Curadoria

Solange Oliveira Farkas é curadora e diretora da Associação Cultural Videobrasil. Criou o Festival de Arte Contemporânea Sesc_Videobrasil em 1983 e foi diretora e curadora-chefe do Museu de Arte Moderna da Bahia entre 2007 e 2010. Participou como curadora convidada da 10ª Bienal de Charjah (Emirados Árabes Unidos, 2011), 16ª Bienal de Cerveira (Portugal, 2011), 5ª Videozone – International Video Art Biennial (Israel, 2010), FUSO – Mostra Anual de Videoarte (Portugal, 2011-2014 e 2017) e 6º Festival Internacional de Vídeo de Jacarta (Indonésia, 2013). Integra o Comitê de Premiação do Prince Claus Fund Award 2017 e o conselho consultivo do espaço de arte Pivô, em São Paulo. Em 2017, foi contemplada com o Montblanc Arts Patronage Award, prêmio da fundação alemã destinado a profissionais com trajetória de destaque no apoio ao desenvolvimento das diversas expressões artísticas e culturais.

Ana Pato é curadora, pesquisadora e doutora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU USP). Foi curadora-chefe da 3ª Bienal da Bahia (2014) e diretora de projetos da Associação Cultural Videobrasil (2000-2012). É autora do livro Literatura Expandida: arquivo e citação na obra de Dominique Gonzalez-Foerster (2012).

Beatriz Lemos é curadora especializada em artes e redes digitais. Mestra em história social da cultura pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ), coordena o selo de publicações Sismos Editorial e é idealizadora da plataforma on-line Lastro. Entre 2015 e 20016, integrou o programa Curador Visitante, da Escola de Artes Visuais do Parque Lage.

Diego Matos é pesquisador, professor e curador. É mestre e doutor pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU USP). Foi assistente de curadoria da 29ª Bienal de São Paulo (2010) e curador assistente do 18º Festival de Arte Contemporânea Sesc_Videobrasil (2013). Entre 2014 e 2016, coordenou o Núcleo de Arquivo e Pesquisa da Associação Cultural Videobrasil.

João Laia é escritor e curador. Realizou curadorias para instituições como Moderna Museet, Estocolmo; Museu Nacional de Arte Contemporânea do Chiado, Lisboa; Videoex, Zurique; Delfina Foundation e Whitechapel Gallery, ambas em Londres; e Parque Lage, Rio de Janeiro. Contribui para veículos internacionais como FriezeMousseFlash ArtTerremoto e Público.

Histórico

Criado em 1983 por Solange Farkas, sua curadora-geral desde então, o Festival passou a ser realizado em parceria com o Sesc São Paulo em 1992, o que possibilitou sua expansão e internacionalização. Foi nesse momento que a curadoria do Festival definiu seu foco em torno do Sul geopolítico, assumindo esse recorte como condição para a seleção de artistas e passando a tratar seus contextos diversos e complexos.

O Festival consolidou-se ao longo dos anos como uma plataforma diversificada e múltipla voltada para a difusão, o fomento e a reflexão em torno da produção artística do Sul global, que compreende América Latina, Caribe, África, Oriente Médio, Oceania e alguns países da Europa e da Ásia.

A parceria entre o Sesc São Paulo e o Videobrasil viabiliza ainda a itinerância do Festival para outras cidades do Brasil, além de publicações sobre cultura e arte contemporânea.

A lista completa de artistas e suas respectivas obras: 

Alia Farid Abdal e Jesus ‘Bubu’ Negrón | Kuwait / Porto Rico
Mezquitas de Puerto Rico – Rio Piedras | Bidimensional / Tapeçaria
Mezquitas de Puerto Rico – Hatillo | Bidimensional / Tapeçaria
Mezquitas de Puerto Rico – Ponce | Bidimensional / Tapeçaria
Mezquitas de Puerto Rico – Santo Domingo | Bidimensional / Tapeçaria

Alyona Larionova | Rússia / Reino Unido
Across Lips | Videoinstalação 1 canal

Ana Elisa Egreja | Brasil, São Paulo
Poça II / Sala de jantar | Bidimensional / Pintura
Closet / Revoada | Bidimensional / Pintura

Ana Mazzei | Brasil, São Paulo
A barra de ballet está livre | Instalação
Speech about the Sun | Instalação

Ana Vaz | Brasil, Distrito Federal / França
Há terra! | Vídeo cinema
Amérika: Bahía de las Flechas | Videoinstalação 1 canal

Andrés Padilla Domene | México / França
Ciudad Maya | Videoinstalação 1 canal

Bárbara Wagner e Benjamin de Burca | Brasil, Pernambuco e Alemanha
Faz que vai | Videoinstalação 1 canal

Cristiano Lenhardt | Brasil, Rio Grande do Sul
Pau-Bonito | Instalação
Jornais | Bidimensional / Pintura

Daniel Monroy Cuevas | México
New Frontier | Videoinstalação 1 canal

Débora Mazloum | Brasil, Rio de Janeiro
Jardim de Aclimatação XXI | Instalação

Elizabeth Vásquez Arbulú | Peru
Historia del Cosmos | Videoinstalação 2 canais

Elvis Almeida | Brasil, Rio de Janeiro
Sem Título | Pintura
Sem Título | Pintura

Emo de Medeiros | França / Benin
Kaleta/Kaleta | Performance / Videoinstalação multicanal
Vodunaut #009 (Hyperfielder) | Tridimensional
Vodunaut #010 (Hyperspacer) | Tridimensional
Vodunaut #011 (Hyperceiver) | Tridimensional

Engel Leonardo | República Dominicana
Pisos | Tridimensional

Felipe Esparza Pérez | Peru
Cautivos | Videoinstalação 1 canal
Soga de Muerto | Videoinstalação 1 canal
Pawqartampu | Videoinstalação 1 canal

Filipa César | Portugal / Alemanha
Transmission from the Liberated Zones | Videoinstalação 1 canal
Luta ca caba inda | Performance

Graziela Kunsch | Brasil, São Paulo
Ensaio Ilú Obá De Min | Videoinstalação 1 canal
Escolas | Videoinstalação 1 canal

Haig Aivazian | Líbano
Not Every Day Is Spring | Vídeo cinema

Hellen Ascoli | Guatemala
Objetos Específicos 1 y 2 | Instalação

Ícaro Lira | Brasil, Ceará
Museu do Estrangeiro | Ação com público / Instalação

Jaime Lauriano | Brasil, São Paulo
O Brasil | Vídeo instalado
Morte súbita | Videoinstalação 1 canal

Jiwon Choi | Coreia do Sul / Estados Unidos
Parallel | Vídeo cinema

Karo Akpokiere | Nigéria
Zwischen Lagos und Berlin | Instalação / Desenho

Kavich Neang | Camboja
Kong Bei | Vídeo cinema

Köken Ergun | Turquia
AÅ?ura | Videoinstalação 3 canais

La Decanatura | Colômbia
Centro Espacial Satelital de Colombia | Videoinstalação 1 canal

Louise Botkay | Brasil, Rio de Janeiro
Vai e vem | Videoinstalação 3 canais

Mabe Bethônico | Brasil, Minas Gerais
Histórias minerais extraordinárias | Performance

Manuela de Laborde | México
As Without so Within | Videoinstalação 1 canal

Mariana Portela Echeverri | Portugal / Reino Unido
Orgy Mathematics | Instalação

Mariana Rodríguez | Argentina / México
¿Por qué disparan? | Vídeo instalado

Miguel Penha | Brasil, Mato Grosso
Cipó | Bidimensional / Pintura
Cipó azul | Bidimensional / Pintura

Mona Vatamanu & Florin Tudor | Romênia
Copacul lui Gagarin | Videoinstalação 1 canal

Monira Al Qadiri | Senegal / Kuwait
Spectrum 1 | Tridimensionais / Instalação
OR-BIT 1 | Tridimensionais / Instalação

Natasha Mendonca | Índia
Ajeeb Aashiq | Vídeo cinema
Trance | Vídeo instalado

Pakui Hardware | Lituânia
Lost Heritage | Instalação

Pedro Barateiro | Portugal
The Current Situation | Instalação com vídeo
The Sad Savages | Performance

Quy Minh Truong | Vietnã
Vuon Bau Xanh Tuoi | Vídeo cinema

Rafael Pagatini | Brasil, Espírito Santo
Bem-vindo presidente! | Instalação / Gravuras
DOPS | Instalação / Fotografias

Rodrigo Hernández | México
Shikantaza | Bidimensional

Roy Dib | Líbano
Beit El Baher (The Beach House) | Vídeo cinema
Here and There – São Paulo Edition | Performance

Sammy Baloji | República Democrática do Congo / Bélgica
Pugulume | Videoinstalação 3 canais

Sasha Litvintseva | Rússia / Reino Unido
Exile Exotic | Videoinstalação 1 canal
Evergreen | Vídeo cinema

Seydou Cissé | Mali / França
Faraw ka taama | Vídeo cinema

Thando Mama | África do Sul
Desolation I-V | Videoinstalação 5 canais
Of Nationhood | Videoinstalação 1 canal

Tatewaki Nio | Japão / Brasil
Neo-andina | Bidimensional / Fotografia

Thiago Martins de Melo | Brasil, Maranhão
bárbara baraclava | Videoinstalação 1 canal

Viktorija Rybakova | Lituânia
Swivel Doors | Tridimensional

Von Calhau! | Portugal
Eulusionismo Antilusionistu | Videoinstalação 1 canal
Tau Tau | Performance

Ximena Garrido-Lecca | Peru / México
Contornos | Videoinstalação 1 canal
La trama | Tridimensional

PROGRAMAÇÃO

Exposição PANORAMAS DO SUL 

SESC POMPEIA CONVIVÊNCIA | HALL DO TEATRO | RUAS INTERNAS | OFICINAS 

Em cartaz de 4 de outubro de 2017 a 14 de janeiro de 2018
Terça a sábado, das 10h às 21h30
Domingos, das 10h às 19h30

Programação completa:
festivalsescvideobrasil.org.br

SEMANA DE ABERTURA | 3 A 8 DE OUTUBRO

3 OUTUBRO | TERÇA-FEIRA

20h | CONVIVÊNCIA | HALL DO TEATRO | RUAS INTERNAS | OFICINAS

Abertura da exposição PANORAMAS DO SUL

20h | RUA INTERNA 

Performance Here and There – São Paulo EditionRoy Dib (Líbano)

21h30 | CHOPERIA

Performance Strange LoveNatasha Mendonca e Suman Shridar (Índia)

Duração: 90′

4 OUTUBRO | QUARTA-FEIRA

11h | GALPÃO VIDEOBRASIL 

Visita guiada à exposição Agora somos todxs negrxs?Solange Farkas e Daniel Lima

13h, 15h, 17h, 19h, 21h | AUDITÓRIO 

Programa de vídeo I (75′)

18h | OFICINAS

Ativação do Museu do Estrangeiro, Ícaro Lira (Brasil).

16h às 19h | RUA INTERNA 

Performance Here And There – São Paulo EditionRoy Dib (Líbano)

20h30 | CHOPERIA 

Performance Luta Ca Caba IndaFilipa César e Sana N’hada (Portugal e Guiné-Bissau)

Duração: 90′

5 OUTUBRO | QUINTA-FEIRA

13h, 15h, 17h, 19h, 21h | AUDITÓRIO 

Programa de vídeo II (75’50”)

16h às 19h | RUA INTERNA  

Performance Here and There – São Paulo EditionRoy Dib (Líbano)

20h30 | TEATRO 

Performance Tau TauVon Calhau! (Portugal)

Duração: 90′

6 OUTUBRO | SEXTA-FEIRA

13h, 15h, 17h, 19h, 21h | AUDITÓRIO 

Programa de vídeo III (66′)

20h30 | ESPAÇO EXPOSITIVO | CONVIVÊNCIA

Narrativa performada Histórias minerais extraordináriasMabe Bethônico

Duração: 90′

7 OUTUBRO | SÁBADO

11h, 12h30, 14h, 15h30, 17h | AUDITÓRIO 

Programa de vídeo IV (63′)

18h30 | AUDITÓRIO 

Programa de vídeo V (75′)

15h | CONVIVÊNCIA

Performance Kaleta/KaletaEmo de Medeiros (Benin/França)

Duração: 45′

20h30 | AUDITÓRIO

Performance The Sad SavagesPedro Barateiro (Portugal)

Duração: 90′

8 OUTUBRO | DOMINGO

10h, 12h, 14h, 16h, 18h | AUDITÓRIO 

Programa de vídeo I, II, III, IV, V

15h | ESPAÇO EXPOSITIVO | CONVIVÊNCIA

Performance Kaleta/KaletaEmo de Medeiros (Benin/França)

Duração: 45′

20h | TEATRO 

Entrega de prêmios

14 OUTUBRO | SÁBADO 

15h | ESPAÇO EXPOSITIVO + AUDITÓRIO

Aula aberta com visita guiada com curador

Reinvenção e resistência | Ana Pato

Convidado | Marcio Seligma Silva

4 NOVEMBRO | SÁBADO

15h | ESPAÇO EXPOSITIVO | CONVIVÊNCIA

Narrativa performada Histórias minerais extraordináriasMabe Bethônico

Duração: 90′

11 NOVEMBRO | SÁBADO 

15h | ESPAÇO EXPOSITIVO + AUDITÓRIO

Aula aberta com visita guiada com curador

Da arte de hoje ao espaço construído: outras formas e práticas para além do moderno | Diego Matos

Convidado | Guilherme Wisnik

18 NOVEMBRO | SÁBADO 

15h | GALPÃO VIDEOBRASIL

Encontro com o artista Jaime Lauriano

9 DEZEMBRO | SÁBADO 

15h | ESPAÇO EXPOSITIVO + AUDITÓRIO

Aula aberta com visita guiada com curador

Histórias invisíveis | João Laia

Convidada | a confirmar

18h | ESPAÇO EXPOSITIVO 

Lançamento do livro Leituras

13 JANEIRO | SÁBADO 

15h | ESPAÇO EXPOSITIVO + AUDITóRIO

Aula aberta com visita guiada com curador

Cosmovisões | Beatriz Lemos 

Convidado | Wilbert Lopez

18h | DECK

Apresentação da banda Satellite Musique (Haiti), integrante do Museu do Estrangeiro, obra de Ícaro Lira

PROGRAMA DE VÍDEO

PROGRAMA I (1h15′)

Beit El Baher (The Beach House) | Roy Dib, Líbano

2016, 75′ | som Dolby Sr 5.1, DCP, cor

PROGRAMA II (1h15’50”)

Farrow ka taama (Stone’s Travel) | Seydou Cissé, Mali

2012, 11′ | Full HD, 16:9, cor, som estéreo

Vuon Bau Xanh Tuoi (How Green the Calabash Garden Was) Quy Minh Truong, Vietnã

2016, 15′ | som estéreo, resolução Full HD, cor e p&b

Copacul lui Gagarin (Gagarin’s Tree) | Mona Vatamanu & Florin Tudor, Romênia

2016, 22’50” | 16:9, cor

Evergreen | Sasha Litvintseva, Rússia

2014, 27′ | som estéreo, 1920 x 1080, cor

PROGRAMA III (1h06’20”)

Kong Bei (Three Wheels) | Kavich Neang, Camboja

2015, 20’20” | estéreo 16:9, cor

Not Every Day Is Spring | Haig Aivazian, Líbano

2016, 46′ | estéreo, cor, HD

PROGRAMA IV (1h03′)

Amérika: Bahía de las Flechas Ana Vaz, Brasil

2016, 8’46” | 16:9, PAL, cor, Estéreo

Ciudad Maya | Andrés Padilla Domene, México

2016, 24′ | cor, 24fps, som 5.1 ou estéreo

Parallel | Jiwon Choi, Coreia do Sul

2016, 29’55” | cor

PROGRAMA V (1h15′)

Ajeeb Aashiq (Strange Love) | Natasha Mendonca, Índia

2016, 75′ | resolução: DCP/ 1920 x 1080, 16:9, cor, som 5.1

Após a semana de abertura, os programas de vídeo serão exibidos nos seguintes horários, ao longo de todo o período da exposição: 

terça a sábado

12h – pgm I
14h – pgm II
16h – pgm III
18h – pgm IV
20h – pgm V

domingo

10h – pgm I
12h – pgm II
14h – pgm III
16h – pgm IV
18h – pgm V

Estudou cinema na NFTS (UK), administração na FGV e química na USP. Trabalhou com fotografia, cinema autoral e publicitário em Londres nos anos 90 e no Brasil nos anos seguintes. Sua formação lhe conferiu entre muitas qualidades, uma expertise em estética da imagem, habilidade na administração de conteúdo, pessoas e conhecimento profundo sobre materiais. Por muito tempo Paulo participou do cenário da produção artística em Londres, Paris e Hamburgo de onde veio a inspiração para iniciar o Arteref no Brasil. Paulo dirigiu 3 galerias de arte e hoje se dedica a ajudar artistas, galeristas e colecionadores a melhorarem o acesso no mercado internacional.

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