A Galeria Jaqueline Martins tem orgulho em apresentar “Hudinilson Jr.”, a segunda exposição individual do artista paulistano a ser realizada na galeria e a primeira a ocupar dois andares de sua nova sede, com mais de 600 m². Que está sendo prorrogada até dia 06 de setembro.
A mostra, sob curadoria da própria galerista Jaqueline Martins, vai reproduzir de maneira simbólica, a casa e o ambiente de trabalho do artista. A ideia é trazer à luz um pouco mais sobre o universo do artista e mostrar outras facetas ainda pouco exploradas. São exibidas, por exemplo, pinturas criadas na década de 1970, e trabalhos de conteúdo psicanalítico, que abordam temáticas variadas em um mesmo plano: anatomia animal e humana, arte clássica, naturezas-mortas, erotismo e sexualidade.
A exposição apresenta ainda uma seleção inédita de painéis de xerox, trabalhos em que o artista, a partir da produção de imagens do próprio corpo, ampliava e fragmentada as pranchas de xerox obtidas, produzindo fragmentos abstratos que retomam seu sentido apenas quando reunidos num mesmo painel. Junto a este grupo, a exposição traz ao público uma série de obras tridimensionais composta por colagens, esculturas e roupas utilizadas pelo artista, além de documentos, cartas que trocava com amigos, arte-postal e entrevistas que embasam a importância do artista como um dos pioneiros da arte-xerox no Brasil.
Hudinilson Jr. Foi um dos mais importantes artistas brasileiros de sua geração, influenciando toda a cena artística brasileira, não só através de sua produção individual entre as décadas de 1970 e 2000 mas, principalmente, por seu papel ativo como personalidade catalisadora de coletivos e exposições experimentais. A xerografia, técnica que se tornou ao longo dos anos sua preferida — tanto por questões práticas quanto conceituais — começou a interessar Hudinilson entre 1977 e 1978.
Na Universidade de São Paulo, através de professores e artistas que o apoiavam, ele teve contato direto com a máquina, sem técnicos intermediários. Durante este período, o artista aprendeu a operar a máquina até seu limite, explorando todas as possibilidades gráficas possíveis; ele ampliava detalhes, retalhava-os, ampliava novamente, distorcendo as imagens de seu corpo até o ponto em que se tornavam pura textura abstrata. Ele dizia que esse exercício era um perder-se no ver, um “exercício de me ver”, expressão que deu título a muitas de suas séries. O artista, assim, fez do próprio corpo nu erotizado o elemento central de sua obra, a matriz e a imagem dos trabalhos, sempre.
Nos últimos anos, o trabalho de Hudinilson Jr. foi apresentado em importantes exposições coletivas como Histórias da Sexualidade – MASP (São Paulo), Copyart in Brazil – 1970 – 1990 (University of San Diego), The Matter of Photography in Americas (Stanford University, EUA) e a 31ª Bienal Internacional de São Paulo. O artista teve também seu trabalho apresentado recentemente em exposições individuais no Centro Cultural São Paulo, Museu de Arte Contemporânea da USP e Scrap Metal Gallery (Toronto).
Seu trabalho integra importantes coleções, como: MoMA (Nova York, EUA), Museu Reina Sofia (Madrid, Espanha), Migros Museum (Zurique, Suiça), MAGA Museo d’Arte (Gallarate, Itália), MALBA (Buenos Aires, Argentina), MASP (São Paulo, Brasil), Pinacoteca do Estado (São Paulo, Brasil) e o Museu de Arte Contemporânea da USP (São Paulo, Brasil).
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