Miguel Rio Branco (1946) é um dos nomes mais respeitados da fotografia brasileira contemporânea. A exposição intitulada “Palavras Cruzadas, sonhadas, rasgadas, roubadas, usadas, sangradas” revisita sua contribuição original ao usar a fotografia como elemento básico de uma escrita visual, capaz de dar novos sentidos às imagens.
Para isso, o artista revê seu arquivo de vida inteira, das raras imagens em preto em branco, capturadas em Nova York dos anos 1970, quando iniciava suas experimentações artísticas, até trabalhos recentes. São mais de 200 obras, que investigam temas como a sexualidade, a violência, a dor e a solidão.
Miguel Rio Branco (Las Palmas, 1946) é um artista brasileiro – fotógrafo, pintor, cineasta e criador de instalações multimídia – que vive e trabalha no Rio de Janeiro. Nos anos 1970 trabalhou como cineasta em Nova York, dirigindo longas e curtas-metragens experimentais. Em 1972 começou a exibir suas fotografias, e em 1980 tornou-se correspondente da Magnum Photos. Considera o livro um meio essencial de expressão, sendo autor de Dulce Sudor Amargo, Nakta, Livro Silencioso e Maldicidade, entre outros. Suas obras integram coleções de importantes instituições ao redor do mundo.
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