Feiras

SP-Arte abre feira mostrando seus 20 anos de experiência

A SP-Arte está de volta ao seu horário e local habituais, reunindo colecionadores e galeristas para se reconectar e fazer negócios. Essa retomada é significativa para o mercado de arte, unindo diversos atores para celebrar a arte e impulsionar o cenário artístico brasileiro.

No primeiro dia da 20ª edição da SP-Arte, uma das maiores feiras de arte da América Latina, havia um sentimento de otimismo além de um visível profissionalismo dos organizadores em cada detalhe.

Cheguei à feira por volta das 15h e encontrei um ambiente lotado de artistas, colecionadores e outros profissionais do setor.

A infraestrutura da Bienal estava organizada, com pessoal na entrada do estacionamento para minimizar qualquer potencial estresse na chegada ao evento.

Este ano, 2 dos 3 andares estavam repletos de galerias brasileiras e algumas estrangeiras, principalmente da América Latina. A parte inferior do prédio da Bienal concentrou-se na área de design.

Ainda era cedo para avaliar o desempenho de vendas, mas notei muitos artistas emergentes expondo suas obras. No geral, todos os galeristas com quem conversei estavam otimistas com as vendas. Eles mencionaram que o mercado estava um pouco lento desde o início do ano, mas que a SP-Arte poderia ajudar a gerar novos contatos e vendas.

Depois de visitar muitas feiras como a Basel Miami, TEFAF e Frieze, posso afirmar que a SP-Arte de Fernanda Feitosa, a cada ano, se consolida como uma feira de nível internacional, contribuindo para sua posição como um importante player no radar do mercado de arte mundial.

Tratamento VIP

A equipe da SP-Arte foi especialmente cuidadosa com os seus clientes UHNW (Ultra High Net Worth), mandando bilhetes de agradecimento assinados à mão pela diretoria para cada um deles.

Para os convidados VIP’s, a feira organizou um lounge especial, além de um serviço de “limousine” (com o apoio da BMW), para levar os seus convidados para casa.

Este tipo de cuidado tem gerado dividendos para a marca SP-Arte, um ensinamento que as galerias participantes devem se inspirar para o desenvolvimento de suas marcas.

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Paulo Varella

Estudou cinema na NFTS (UK), administração na FGV e química na USP. Trabalhou com fotografia, cinema autoral e publicitário em Londres nos anos 90 e no Brasil nos anos seguintes. Sua formação lhe conferiu entre muitas qualidades, uma expertise em estética da imagem, habilidade na administração de conteúdo, pessoas e conhecimento profundo sobre materiais. Por muito tempo Paulo participou do cenário da produção artística em Londres, Paris e Hamburgo de onde veio a inspiração para iniciar o Arteref no Brasil. Paulo dirigiu 3 galerias de arte e hoje se dedica a ajudar artistas, galeristas e colecionadores a melhorarem o acesso no mercado internacional.

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