Separamos uma breve história da formação de um dos grupos musicais mais importantes da história da música brasileira: Os Oito Batutas.
No ano de 1919, Pixinguinha era um jovem músico que empunhava sua flauta em rodas de choro na casa da Tia Ciata e no Grupo do Caxangá, orquestra formada pela nata dos chorões do Rio de Janeiro, como Donga, China e João Pernambuco, e que se dedicava à execução de músicas nordestinas e de caráter regional.
O Cine Palais era um elegante cinema localizado na Avenida Rio Branco, região central da cidade do Rio de Janeiro e frequentado pela elite da cidade cujo gerente era Isaac Frankel, um senhor calvo, de bigodes, sempre com um charuto nos lábios.
A gripe espanhola havia feito mais de 14 mil mortos entre a população carioca em 1918, e os cinemas se ressentiam da ausência do público, que, desde a grande pandemia, evitava aglomerações em lugares fechados.
Impressionado com a multidão reunida por um bloco carnavalesco que se apresentava no coreto do Largo da Carioca – o Grupo do Caxangá –, Isaac Frankel abordou Pixinguinha, um dos músicos do grupo, e o arrastou para uma conversa em particular atrás do coreto. Frankel tinha uma proposta tentadora para Pixinguinha: montar um grupo para se apresentar na sala de espera do elegante cinema nos intervalos entre as sessões dos filmes em cartaz.
O Grupo do Caxangá era composto por 19 músicos e Frankel, então, sugeriu um número reduzido de integrantes e ao mesmo tempo propôs um nome sonoro para a nova orquestra: “Oito Batutas”.
A estreia dos Oito Batutas ocorreu em abril daquele ano, vindo a se tornar um dos grupos musicais mais importantes da história da música brasileira, sendo a sua primeira formação: Pixinguinha na flauta; Donga, Raul Palmieri e China nos violões; Jacob Palmieri no pandeiro; Luís Pinto na bandola e reco-reco; Nelson Alves no cavaquinho; e José Alves de Lima no bandolim e ganzá.
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