As cerejeiras que são símbolo de amizade entre países

Festival da florada das cerejeiras em Washington DC

 

 

Muita coisa acontece na capital americana, mas um dos eventos mais concorridos é sem dúvidas o Festival das Cerejeiras em flor.

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Marcando o início da primavera, o mundo parece parar em DC. Todos começam a contagem regressiva para o chamado “peak bloom”, ou o dia em que a maioria das cerejeiras irão florescer. Existem bolsas de aposta, sites especializados que fotografam hora a hora o desenvolvimento das árvores e claro uma atividade turística imensa.

 

Milhões de pessoas do mundo todo chegam à cidade para assistir ao espetáculo de cores e beleza que são as floradas.

 

Mas como tudo começou? Mais do que embelezar a cidade, as cerejeiras são o símbolo de uma relação de amizade com o Japão, que passou por períodos de altos e baixos, com duas grandes guerras entre eles.

 

As primeiras mudas chegaram por volta de 1912, quando as relações entre os dois países estavam se firmando. Lembrando que a cerejeira, ou Sakura, é um dos símbolos mais importantes e amado da cultura japonesa.

Essas mudas foram muito bem cultivadas ao longo dos principais monumentos de Washington. Com cuidados adequados e clima favorável, elas se reproduziram vertiginosamente.

 

Em 1962, como superação dos traumas causados na relação Japão-USA decorrentes de terríveis ataques mútuos, o Japão enviou aos EUA mais de 3.200 mudas. Tudo isso resulta em um espetáculo único, em que mais de 5.000 árvores florescem ao mesmo tempo.

 

As flores são delicadas e efêmeras, duram em média uma semana. Mas hoje, além de serem sagradas no Japão, são também o símbolo máximo da primavera norte-americana, onde as variedades de pink, branco e roxo transformam a paisagem árida do inverno e reavivam a alegria de dias mais quentes.

 

Além de Washington é possível observar as belas Sakuras por toda a costa leste americana, onde elas se espalharam.

 

O comércio intenso e a sagacidade americana de fazer de tudo um negócio, agradece. De roupas a brinquedos, tudo gira em torno das cerejeiras durante os meses de março e abril.

Na famosa rede Starbucks edições temporárias do café “cherry blossom” estão sendo vendidas e confesso que eu não tive ainda a curiosidade de experimentar. Quando eu tiver compartilho com vocês a minha opinião!

 

 

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Gabriela Albuquerque

Com formação em Letras e Crítica e Curadoria de Artes, Gabriela é daquelas pessoas que caminha pelo mundo prestando atenção em linhas, formas, cores e sons. Atualmente mora na capital dos EUA , Washington DC, de onde irá compartilhar impressões e descobertas dentro desse universo incrível que só a arte proporciona.

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