Caetano Veloso vestindo um Parangolé
Os Parangolés, do artista brasileiro Hélio Oiticica, são um conjunto de obras que nasceram de “uma necessidade vital de desintelectualização, de desinibição intelectual, da necessidade de uma livre expressão”.
O Parangolé é uma espécie de capa que se veste, com textos, fotos, cores e que serve como uma Obra-ação-multisensorial.
“O objetivo é dar ao público a chance de deixar de ser público espectador, de fora, para participante na atividade criadora”. O Parangolé é “anti-arte por excelência”, não se pode ir numa exposição de Parangolés, o espectador veste a obra e a obra ganha vida através dele, é capacidade de auto-criação, de expansão das sensações e rompimento.
Os Parangolés pressupõem a transformação na concepção do artista, que deixa de ser o criador de objetos para a contemplação passiva e passa a ser um incentivador da criação pelo público.
Ao mesmo tempo, propõem uma transformação no espectador, dado que a obra só acontece com sua participação.
Trata-se de deslocar a arte do âmbito intelectual e racional para a esfera da criação, da participação.
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