Arte

8 escritoras brasileiras que revolucionaram a literatura no mundo


1 – Cora Coralina

Pseudônimo de Anna Lins dos Guimarães Peixoto Bretas, (Cidade de Goiás, 20 de agosto de 1889 —Goiânia, 10 de abril de 1985) foi uma poetisa e contista brasileira. Considerada uma das mais importantes escritoras brasileiras, ela teve seu primeiro livro publicado em junho de 1965 (Poemas dos Becos de Goiás e Estórias Mais) quando já tinha quase 76 anos de idade.

 Mulher simples, doceira de profissão, tendo vivido longe dos grandes centros urbanos, alheia a modismos literários, produziu uma obra poética rica em motivos do cotidiano do interior brasileiro, em particular dos becos e ruas históricas de Goiás.


2 – Ana Miranda

Nasceu em Fortaleza, Ceará e cresceu no Rio e em Brasília. A partir de 1969 radicou-se no Rio de Janeiro e em 2001 mudou-se para São Paulo. Enquanto estava casada com o ator Arduino Colasanti, trabalhou em filmes do cinema novo brasileiro entre 1971 e 1979. Dirigiu o Instituto de Artes da Funarte e foi editora chefe dessa instituição, entre 1977 e 1983. Recebeu formação na área de artes plásticas, cursando o Instituto Central de Artes da Universidade de Brasília. E era desenhista, ilustrando as capas de seus livros. Teve formação literária com o escritor Rubem Fonseca, entre 1979 e 1989. Em 2006 voltou a morar no Ceará.


3 – Clarice Lispector

Clarice Lispector (Chechelnyk, 10 de dezembro de 1920 — Rio de Janeiro, 9 de dezembro de 1977) foi uma premiada escritora e jornalista nascida na Ucrânia e naturalizada brasileira — e declarava, quanto à sua brasilidade, ser pernambucana —, autora de romances, contos e ensaios sendo considerada uma das escritoras brasileiras mais importantes do século XX e a maior escritora judia desde Franz Kafka. Sua obra está repleta de cenas cotidianas simples e tramas psicológicas, sendo considerada uma de suas principais características a epifania de personagens comuns em momentos do cotidiano.


4 – Cecília Meireles

Filha de Carlos Alberto de Carvalho Meireles, funcionário do Banco do Brasil S.A., e de D. Matilde Benevides Meireles, professora municipal, CecíliaBenevides de Carvalho Meireles nasceu em 7 de novembro de 1901, na Tijuca, Rio de Janeiro. Foi a única sobrevivente dos quatros filhos do casal. O pai faleceu três meses antes do seu nascimento, e sua mãe quando ainda não tinha três anos. Criou-a, a partir de então, sua avó D. Jacinta Garcia Benevides. Escreveria mais tarde:


5 – Ana Maria Machado

Formada em Letras, Ana Maria Machado foi professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro e da PUC-Rio. Além de escritora, é também jornalista. Publicou mais de 40 livros na década de 80. Ocupa a cadeira número 1 da Academia Brasileira de Letras. Foi presa em 1969, durante a Ditadura. Exilou-se na Europa e retornou ao Brasil em 1972.


6 – Fernanda Young

Escritora, roteirista, atriz e apresentadora de TV, Fernanda Young não é, como as escritoras acima citadas, considerada uma clássica escritora brasileira. Porém, seu talento reside na ironia e na comédia, que ela faz com primazia. Sua linguagem é desbundada, ela é neurótica na autocrítica e sem freios na descrição dos outros e das situações.

Destacam-se as obras “As Pessoas dos Livros” (2000), “Aritmética” (2004) e “O Pau” (2009)

A vida é linda, mas a lindeza do lindo mais lindo que há no lindíssimo é um saco. Um pouco de calma e autocrítica nunca fez mal a ninguém.


7- Luisa Geisler

Luisa Dalla Valle Geisler (Canoas, 1991) é uma escritora brasileira.

Aos 19 anos de idade, ganhou o Prêmio Sesc de Literatura de 2010 na categoria conto, pelo seu livro de estreia, Contos de Mentira, que também foi finalista do Prêmio Jabuti. No ano seguinte, repetiu a dose vencendo o prêmio de melhor romance com quiçá.

Foi considerada um dos vinte melhores escritores brasileiros com menos de 40 anos pela revista Granta. Escreveu “Contos de mentira”, “Quiçá” e “Luzes de emergência se acenderão automaticamente”


8 – Ana Cristina Cesar

Ana C., poeta e tradutora, é um dos principais nomes da Geração Mimeógrafo, nos anos 70, tendo muitas vezes seu nome vinculado à poesia marginal. Ditava poemas para sua mãe antes mesmo de ser alfabetizada, aos 6 anos. Sua obra e cartas se encontram no Instituto Moreira Salles, apesar de que há muitas cartas censuradas pela família, principalmente as recebidas por Caio Fernando Abreu. Um grande nome da literatura brasileira, Ana Cristina Cesar se diferencia por sua escrita potente e forte. Aos 31 anos, se jogou da janela da casa dos pais.

Veja também:

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Gabriel Cardozo

Se aventurando no mundo da arte, ama filmes de terror antigos e acredita no poder da comunicação. E que a arte é como um cubo mágico com suas cores e formas... Conseguir alinha-las é seu principal objetivo para que tudo faça sentido.

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