Maria Tereza Figueiredo das Neves Louro é artista plástica, desenhista, pintora e mestre em Desenho e História da Arte. Estudou e foi professora da Faculdade Armando Alvares Penteado (FAAP).
Sua primeira exposição foi na coletiva 5 a 5, na Pinacoteca do Estado de São Paulo (PESP). Depois participou da 20ª Bienal Internacional de São Paulo e da Bienal de Havana.
Suas primeiras exposições individuais ocorreram na Galeria SESC Paulista, em São Paulo. Obteve premiações no Salão Nacional de Arte de Brasília (Distrito Federal), na Bienal Nacional de Santos (São Paulo) e na Trienal de Osaka (Japão).
Também participou da Bienal de Cuenca – ganhou o Premio Desenho Latino-Americano, no Equador, e recebeu o Prêmio Jabuti na categoria infanto-juvenil pelo projeto gráfico do livro Maria Martins: Mistério das Formas, de Katia Canton, editado pela Editora Paulinas, em parceria com o Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (MAC/USP).
Em 2001, conclui mestrado em desenho e história da arte na Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo – ECA/USP. Leciona desenho no curso de artes plásticas da Faap.
O desenho é o meio de expressão escolhido por Maria Tereza Louro para tratar de assuntos tradicionais: a figura humana, a natureza-morta e a paisagem. Como nota a crítica de arte Rejane Cintrão, os desenhos revelam seu cotidiano afetivo: ela representa não só pessoas conhecidas, mas também elementos da natureza, como plantas, frutas e animais, além de portas e casas.
No início dos anos 1990, Maria Tereza Louro expõe desenhos de grandes dimensões, em que parte da observação de um minúsculo peixe. Como aponta o crítico de arte Agnaldo Farias, o motivo é ampliado até atingir as dimensões de uma paisagem, e a artista emprega linhas grossas construídas por gestos largos. Em outras obras, o fragmento da natureza observado é mais extenso, como na série inspirada no paredão verde da Serra do Mar, de cujo cimo cai a linha metálica dos dutos de óleo que se ligam à Usina de Cubatão.
Ainda segundo o crítico, suas obras freqüentemente transbordam para o território da abstração. Por isso não se pode dizer ao certo do que tratam os desenhos: imagens ou idéias, representações ou signos, “coisa traduzida em linhas e manchas ou linhas e manchas tornadas coisas.” Em produção exposta em 2002, apresenta paisagens inspiradas no contato com a natureza em viagens realizadas a regiões montanhosas do Sudeste brasileiro e ao litoral norte de São Paulo, e também na observação da vegetação do quintal de sua casa.
Centro Cultural Wilfredo Lam – Havana (Cuba)
Funarte – Rio de Janeiro RJ
Museo de Arte Moderno de Cuenca – Cuenca (Equador)
Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo – MAC/USP – São Paulo SP
Museu de Arte Contemporânea de Osaka – Osaka (Japão)
Museu de Arte de Santos – Santos SP
Museu de Arte Moderna – MAM/SP – São Paulo SP
Museu de Nara – Nara (Japão)
1990 – São Paulo SP – Individual, na Pinacoteca do Estado
1990 – São Paulo SP – Individual, na Galeria Sesc Paulista
1991 – São Paulo SP – Strictus, no MAC/USP
1994 – São Paulo SP – Individual, na Galeria Paulo Prado
1995 – Santos SP – Individual, na Secretaria de Cultura
1996 – Belém PA – Individual, na Galeria Unama
1997 – Cuena (Equador) – Individual, no Museo de Arte Moderno
1997 – São Paulo SP – Individual, na Galeria de Arte São Paulo
1999 – São Paulo SP – Individual, na Galeria Nara Roesler
2002 – São Paulo SP – Entre dois, Duas. Una, na Galeria Nara Roesler
1984 – São Paulo SP – 2º Salão Paulista de Arte Contemporânea, no MIS/SP
1987 – Florianópolis SC – Aomar, na Casa da Alfândega
1988 – São Paulo SP – 6º Salão Paulista de Arte Contemporânea
1989 – São Paulo SP – 20ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
1991 – Brasília DF – Prêmio Brasília de Artes Plásticas 1991/12º Salão Nacional de Artes Plásticas, no MAB/DF
1992 – Rio de Janeiro RJ – Prêmio Brasília de Artes Plásticas 1991/12º Salão Nacional de Artes Plásticas, na Funarte. Centro de Artes
1993 – Piracicaba SP – 25º Salão de Arte Contemporânea de Piracicaba
1993 – Santos SP – 4ª Bienal Nacional de Santos, no Centro Cultural Patrícia Galvão
1993 – São Paulo SP – Coletiva, no MAC/USP
1994 – Belém PA – 13º Salão Arte Pará, na Fundação Romulo Maiorana
1994 – Piracicaba SP – Salão de Arte Contemporânea – prêmio aquisição
1994 – Rio de Janeiro RJ – Novos Noventa, no Paço Imperial
1994 – São Paulo SP – Paisagem, na Galeria de Arte São Paulo
1995 – Cuenca (Equador) – 5ª Biennal Internacional de Pintura – menção honrosa
1995 – Rio de Janeiro RJ – 15º Salão Nacional de Artes Plásticas, no MNBA
1995 – Santos SP – 5ª Bienal Nacional de Santos, no Centro Cultural Patrícia Galvão
1995 – São Paulo SP – Coletiva 34, na Adriana Penteado Arte Contemporânea
1995 – São Paulo SP – Coletiva, no MAM/SP
1996 – São Paulo SP – Avesso do Avesso, no Paço das Artes
1996 – São Paulo SP – Habitar, na no Centro Cultural da CEF
1997 – México – Maria Tereza Louro e Ariel Dawi, no Museo Municipal de Arte Moderno
1998 – Belo Horizonte MG – Terra e Mar a Vista, no Itaú Cultural
1998 – Brasília DF – Terra e Mar a Vista, na Galeria Itaú Cultural
1998 – Penápolis SP – Terra e Mar a Vista, na Galeria Itaú Cultural
1998 – São Paulo SP – Doações Recente, no MAM/SP
1998 – São Paulo SP – Viagens, no Itaú Cultural
1999 – São Paulo SP – Arte Brasileira sobre Papel na Coleção do Museu de Arte Moderna de São Paulo, no MAM/SP
2000 – São Paulo SP – O Lápis e o Papel, na Galeria Nara Roesler
2001 – São Paulo SP – Museu de Arte Brasileira: 40 anos, no MAB/Faap
2002 – Curitiba PR – Obras do Faxinal das Artes, no MAC/PR
2002 – São Paulo SP – Ópera Aberta: celebração, na Casa das Rosas
2002 – São Paulo SP – Portão 2, na Galeria Nara Roesler
2003 – São Paulo SP – Arteconhecimento: 70 anos USP, no MAC/USP
2003 – São Paulo SP – Lugar de Encontros: Amélia Toledo entre nós, na Unicid
2004 – São Paulo SP – Novas Aquisições: 1995 – 2003, MAB/Faap
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