O artista visual Frank Halmans, nascido em 1963 na cidade de Heerlen, Holanda, transita entre a arquitetura, o design e as artes plásticas. Porém antes de mais nada, repensa e questiona noções referentes ao espaço: o público e privado, habitável e inabitável, o espaço físico e suas relações com o homem, a memória que criamos nos relacionando com os espaços. Ele usa diferentes maneiras de expressão e linguagem para abordar o tema.
Com o uso de materiais e objetos apropriados e de uso impessoal, ele constrói novas formas, ressignificando objetos e espaços. Na série do trabalho ‘Hoover Buildings’ ele constrói, a partir aspiradores, apartamentos em miniatura onde conservando a função primária do objeto, disponibiliza ao espectador um sistema de sucção que leva ao interior dessas pequenas habitações o que se encontra em seu exterior. Levamos a partir do mecanismo de sucção do aspirador, os resíduos de um ambiente externo para o interior da maquete, onde aquela poeira se decanta, se acumula, se torna parte de um novo ambiente. Existe nesse trabalho uma metáfora referente à relação dos espaços internos e externos. O artista conta que o seu trabalho “é uma metáfora para as coisas que nós vivenciamos e colecionamos mentalmente em nossa memória e fisicamente em nossas vidas.”
Se torna possível habitar o vazio, assim como habitar o interior de um livro: Em sua série Built of Books o artista recorta, corta, cava e atravessa as páginas e capas de grossos e coloridos livros, criando janelas, telhados, portas e chaminés. As construções trazem em si uma estética fortemente holandesa.
Em outro trabalho, explora o espaço que uma cama ocuparia, colocando sobre esta quatro pequenas camas, ou berços.
Frank Halmans brinca com coisas e ideias. Ele usa objetos cotidianos, encontrados na rua ou comprados em mercados de pulga, dá novos significados. O material da loja de lixo é transformado em imagens de memórias pessoais dele e dos seus espectadores.
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