O artista Ricardo Villa (1982) é o ganhador do Prêmio Arte|Ref de Junho. Nascido em São Paulo, estudante da rede pública de ensino, seus primeiros contatos com a arte foram através da pixação no ano de 1998. Em 2004 recebeu bolsa PROUNI e passou a estudar fotografia no Centro Universitário Senac, onde se formo com ênfase em Arte e Cultura fotográfica com orientação de Wladimir Fontes.
Fale um pouco sobre o seu trabalho (técnicas usadas, material):
Gosto de pensar meu trabalho como prolongamento de pesquisa dos artistas que influenciam meu pensamento. Não trabalho a partir de alguma técnica específica, cada projeto sugere uma abordagem distinta. De maneira geral, procuro articular questões ligadas a ocupação do espaço, suas implicações político/ideológicas, relações entre a “cultura” e a “natureza” e mais recentemente por economia.
Quais as maiores influências para a criação de suas obras? (movimentos, artistas, música, viagens, assuntos, temas, poética)
Gosto muito do trabalho da Ana Amorim, Paulo Climachauska, Rubens Mano, Hans Haacke, Shimabuku, Adams & Itso, Josh Keyes, Matta – Clark, Escif, cultura cabocla amazônica, Tim Maia, Vilém Flusser, Curtis Mayfield, Ederaldo Gentil, Xangô da Mangueira, JB de Carvalho, Nadinho da Ilha, Milton Santos, Jacques Ranciere, Fela Kuti, Miwon Kwon, movimentos sociais e etc..
Quando e como começou o seu interesse pela arte?
Passei a ter algum interesse em arte a partir da adolescência, através do graffiti e da pixação, onde passei a ter uma vivência da cidade mais intensa. Essa experiência inicial foi determinante para as questões que viria a desenvolver mais tarde.
Quais artistas, na sua opinião, estão se destacando no cenário nacional e/ou internacional atualmente?
Tenho grande interesse no trabalho do Marcelo Moscheta, Marlon de Azambuja, Cl Salvaro, João Loureiro, Efrain Almeida, André Komatsu, Tonico Lemos Auad, Carlos Garaioca, Janet Cardiff e George Bures Miller, Antoni Muntadas, Marcius Galan, Paulo Nazareth, Traplev…..
Como você definiria a arte contemporânea?
Como um esforço para o desenvolvimento de “consciência contextual”
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