A exposição coletiva “Histórias afro-atlânticas” reúne, em iniciativa inédita, duas das principais instituições culturais de São Paulo: o Instituto Tomie Ohtake e o MASP – Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand. Trata-se de um desdobramento da exposição “Histórias mestiças”, realizada em 2014, no Instituto, por Adriano Pedrosa e Lilia Schwarcz, que também assinam a curadoria desta nova mostra, junto com Ayrson Heráclito e Hélio Menezes, curadores convidados, e Tomás Toledo, curador assistente.
“Histórias afro-atlânticas” apresenta cerca de 400 obras de mais de 200 artistas, tanto do acervo do MASP, quanto de coleções brasileiras e internacionais, incluindo desenhos, pinturas, esculturas, filmes, vídeos, instalações e fotografias, além de documentos e publicações, de arte africana, europeia, latino e norte-americana, caribenha, entre outras.
A exposição articula-se em torno de núcleos temáticos, alguns dos quais presentes em “Histórias mestiças”. No Instituto Tomie Ohtake estão Emancipações; Ativismos e resistências; e no MASP estão presentes os núcleos Mapas e margens; Cotidianos; Ritos e ritmos; Retratos; Modernismos afro-atlânticos; Rotas e transes: Áfricas, Jamaica, Bahia.
Na ocasião da abertura da mostra no Instituto Tomie Ohtake, no dia 30 de junho, o coletivo Frente 3 de Fevereiro terá instalado a faixa “Onde estão os negros?” na fachada do Instituto.
Exposição: 30 de junho a 21 de outubro
Entrada gratuita.
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Realização Governo Federal, ordem e progresso, Ministério da Cultura, Governo do Estado de São Paulo, Secretaria da Cultura, Instituto Tomie Ohtake e MASP
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