Exposição ‘Passagens’ no MCB com temática de mobilidade urbana

Por Paulo Varella - fevereiro 19, 2018
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Exposição ‘Passagens’ estreia em fevereiro no MCB com temática de mobilidade urbana

A mostra ‘Passagens – Espaço de Transição para a Cidade do Século XXI’, iniciativa do Instituto Cidade em Movimento, desperta o olhar para acessos e barreiras na cidade contemporânea

Projeto vencedor do concurso Passagens Jardim Ângela realizado pelo IVM em 2017 (Crédito da imagem: Estúdio+1)

Abertura: 17 de fevereiro, às 14h30

Entrada gratuita

De 17 de fevereiro a 8 de abril, o Museu da Casa Brasileira (MCB), instituição da Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo, recebe a exposição ‘Passagens – Espaço de Transição para a Cidade do Século XXI’, mostra internacional do Instituto Cidade em Movimento (IVM), que trata das passagens – pequenos espaços da mobilidade como túneis, escadarias, passarelas e pontes, determinantes na qualidade dos deslocamentos a pé pelas metrópoles.

“O Museu da Casa Brasileira incentiva o debate sobre as formas de ocupação e apropriação do espaço urbano; assim sendo, uma exposição que apresenta as barreiras, e também as passagens das cidades, está diretamente ligada à nossa vocação. A iniciativa busca reforçar o debate sobre a mobilidade, que se tornou primordial na reflexão acerca dos centros urbanos”, afirma Miriam Lerner, diretora geral do MCB.

‘Passagens’, que já esteve em Paris, Pequim, Barcelona e Buenos Aires, é apresentada em quatro áreas, cada uma tratando de diferentes aspectos, seu conceito e evolução histórica. São destaques as barreiras de infraestrutura que dificultam ou impedem a locomoção; as características dos locais de passagem como ligação, lugar e transição; e os resultados dos concursos de projetos de arquitetura promovidos pelo IVM ao redor do mundo nos últimos quatro anos.

Por meio de uma instalação na parede, o visitante poderá “experimentar” a mobilidade em vários contextos urbanos. Um mapa pontuará os projetos e ações concretas do IVM em diferentes partes do mundo.

“A exposição traz projetos e estudos sobre os pequenos articuladores da mobilidade que determinam a qualidade de nossos percursos pela cidade”, comenta Luiza de Andrada e Silva, diretora-executiva do IVM Brasil.

Estão programadas atividades educativas, como debates e apresentações, além da exibição de cinco curta-metragens sobre ‘passagens’ na África dentro da exposição.

Quem publicar uma foto de passagens ou barreiras urbanas que encontram no dia a dia usando a hashtag #mostrapassagens no Facebook, Instagram ou Twitter poderá ter sua imagem selecionada pelo IVM para fazer parte da exposição.

Concursos

O desafio proposto nos diferentes concursos do IVM dentro do programa Passagens foi o de estabelecer ligação onde não havia, integrando a cidade fragmentada e atendendo aos pedestres, com atenção especial aos mais vulneráveis. No Brasil, o IVM desenvolveu estudos sobre a estrutura e padrões de uso das passagens do Jardim Ângela sob diversos aspectos da mobilidade, culminando com o concurso de projetos no início de 2017. O vencedor também estará na exposição em cartaz no MCB.

Sobre o IVM

Criado em 2000, o Instituto Cidade em Movimento (IVM) surge a partir de uma abordagem iconoclasta, independente e inovadora da mobilidade urbana. Há 18 anos desenvolve pesquisas e ações internacionais para contribuir com a cultura da mobilidade urbana. O seu objetivo é acompanhar as transformações dos centros urbanos em todo o mundo com foco na escala humana. E envolver a sociedade civil nesta reflexão sobre a cidade. Para isso, se concentra na produção de pesquisas, publicações, exposições e seminários abertos ao público sobre a qualidade do espaço público da mobilidade, intermodalidade e direito à informação, tempo e qualidade dos deslocamentos.

O IVM mobiliza especialistas na Ásia, nas Américas e na Europa, com programas de pesquisa e projetos de campo inovadores. Reúne parcerias público-privadas, representantes do mundo dos negócios e pesquisadores, agrega acadêmicos com atores da vida social e cultural, bem como diversas cidades e países, na reflexão sobre a dinâmica da vida urbana.

Desde 2016, o IVM passou a integrar o VEDECOM, um instituto francês que tem a missão de trabalhar para a inovação, pesquisa e formação aplicadas aos transportes e à mobilidade responsável, gerando atividades e emprego.

Sobre o MCB
O Museu da Casa Brasileira, instituição da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, dedica-se à preservação e difusão da cultura material da casa brasileira, sendo o único museu do país especializado em arquitetura e design. A programação do MCB contempla exposições temporárias e de longa duração, com uma agenda que possui também atividades do serviço educativo, debates, palestras e publicações contextualizando a vocação do museu para a formação de um pensamento crítico em temas como arquitetura, urbanismo, habitação, economia criativa, mobilidade urbana e sustentabilidade. Dentre suas inúmeras iniciativas, destacam-se o Prêmio Design MCB, principal premiação do segmento no país, realizado desde 1986; e o projeto Casas do Brasil, de resgate e preservação da memória sobre a rica diversidade do morar no país.

VISITAÇÃO
De terça a domingo, das 10h às 18h
Ingressos: R$ 10 e R$ 5 (meia-entrada) | Crianças até 10 anos e maiores de 60 anos são isentos | Pessoas com deficiência e seu acompanhante pagam meia-entrada
Gratuito aos finais de semana e feriados

Acessibilidade no local
Bicicletário com 40 vagas | Estacionamento pago no local

Visitas orientadas: (11) 3026.3913 | [email protected] | www.mcb.org.br

 

Estudou cinema na NFTS (UK), administração na FGV e química na USP. Trabalhou com fotografia, cinema autoral e publicitário em Londres nos anos 90 e no Brasil nos anos seguintes. Sua formação lhe conferiu entre muitas qualidades, uma expertise em estética da imagem, habilidade na administração de conteúdo, pessoas e conhecimento profundo sobre materiais. Por muito tempo Paulo participou do cenário da produção artística em Londres, Paris e Hamburgo de onde veio a inspiração para iniciar o Arteref no Brasil. Paulo dirigiu 3 galerias de arte e hoje se dedica a ajudar artistas, galeristas e colecionadores a melhorarem o acesso no mercado internacional.

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