A ARCO Lisboa 2023, uma das feiras de arte mais prestigiosas em Portugal, trouxe consigo uma rica e diversificada seleção de galerias e obras de destaque. Neste texto, iremos destacar algumas das obras que capturaram a nossa atenção e despertaram o nosso fascínio durante o evento. Desde esculturas impressionantes até pinturas cativantes, cada destaque traz consigo sua própria narrativa visual e expressão artística única. Vamos mergulhar neste mundo de criatividade e explorar os momentos mais marcantes da ARCO Lisboa 2023.
Na seção de Opening, que recebe galerias estreantes (ou quase estreantes) na feira, a galeria Foco, de Lisboa, exibiu esculturas surpreendentes em cerâmica de Francisco Trêpa. Quase ao lado, a galeria Encounter, de Londres, apresentou obras de boa qualidade de Kemar Keanu Winter e James Collins. O diretor, Alexander Caspari, um jovem de 30 anos, fundou essa galeria em 2014 em Londres e recentemente abriu um espaço em Lisboa, onde, como ele afirma, “há um mercado muito maior do que se imagina”.
No programa geral, com suas 51 galerias, na galeria Francisco Fino, foi apresentada uma obra de grande formato da artista Helena Almeida. Na galeria Mayoral, de Barcelona, destacaram-se obras de qualidade, incluindo um Miró e um Tàpies. A galeria Leandro Navarro exibiu uma peça de Torres-García, enquanto na galeria basca Carrerasmugica, chamou a atenção as esculturas e desenhos de Chillida. Em um registro mais contemporâneo, a galeria Cristina Guerra apresentou um belo desenho de grandes dimensões de Julião Sarmento.
A galeria Vera Cortês exibiu três imponentes esculturas de António Bolota, logo após ter recebido o Prêmio Millenium de Melhor Stand da feira. O espaço da galeria é verdadeiramente espaçoso, com uma área excelente, e apresenta uma parede quase completamente azul devido à montagem de uma série de desenhos de Susanne Themlitz, o que cria um contraste eficaz com as esculturas de Bolota.
De modo geral, as galerias em Portugal apresentam um nível de qualidade superior. Por exemplo, a galeria 3+1 chamou a atenção com uma obra de chão criada por Carlos Noronha Feio: um tapete de Arraiolos com desenhos relacionados à guerra. As fotografias de Tito Mouraz, que estavam em exposição no espaço do Rato até algumas semanas atrás, também se destacaram por motivos válidos. Como de costume, a galeria Pedro Cera exibiu, entre outras coisas, duas notáveis pinturas de Gil Heitor Cortesão, enquanto a galeria Quadrado Azul, também seguindo sua tradição, apresentou uma peça marcante de Rigo23. Na galeria Carlos Carvalho, foi possível apreciar uma excelente pintura de Maria Condado; na galeria Lehmann + Silva, houve uma seleção destacada de fotografias e desenhos de Ramiro Guerreiro. Além das peças de Pedro Tudela e Pedro Vaz, a galeria Kubik trouxe duas surpresas: uma escultura em cimento colorido de Manoela Medeiros e tapeçarias de Flávia Vieira.
As férias estão chegando, e São Paulo está cheia de opções culturais imperdíveis! Com uma…
Fizemos um guia prático com dicas para te ajudar a ganhar dinheiro sendo artista. Hoje,…
Da segunda metade do século XVIII ao início do século XIX ocorreram inúmeras discussões no…
A Capela Sistina iniciada no século XV, deve seu nome ao Papa Sixto IV della…
Muitos séculos e fases caracterizaram o período de produção da arte grega. Embora se sobreponham,…
O termo “arte ultracontemporânea” foi adotado pela plataforma Artnet para designar trabalhos feitos por artistas…