22, 24 e 25 de agosto de 2019
A mostra coletiva Histórias feministas, que abre junto com Histórias das mulheres no MASP, terá duas performances, entre as cerca de 90 obras selecionadas pela curadora Isabella Rjeille. Uma delas, da colombiana Carolina Caycedo, ativará uma instalação que ficará exposta até o final da mostra, dia 27 de outubro.
A dupla Ana Mazzei e Regina Parra realiza a performance que integra a obra Ofélia na abertura para convidados, dia 22 de agosto, e no sábado 24 para o público, em geral. No domingo, 25 de agosto, a artista Carolina Caycedo, em colaboração com as mulheres do MAB (Movimento dos Atingidos por Barragens), ativa a obra Muxeres en mi.
A primeira performance acontece já na noite de abertura para convidados, na quinta-feira 22 de agosto, das 20h30 às 20h50, e se repete na manhã do sábado 24, das 11h às 11h20, para o público em geral. Ofélia, trabalho da dupla de artistas brasileiras Ana Mazzei e Regina Parra, faz referência à personagem de Hamlet, de Shakespeare. Símbolo de uma feminilidade frágil e irracional, Ofélia se converteu no modelo da mulher “louca”, inspirando a ficcional doença da histeria. Seu trágico suicídio se tornou tema recorrente da história da arte.
A performance consiste em uma passeata de mulheres por vários espaços do museu. As 9 performers executarão movimentos que ficam entre o teatro e a manifestação política.
A segunda performance da mostra será Muxeres en mi [Mulheres em mim] [Women in Me], 2019, da colombiana Carolina Caycedo em parceria com as mulheres do MAB (Movimento dos Atingidos por Barragens). A performance, marcada para o domingo, 25 de agosto, das 11h30 às 12h30, terá lugar no segundo subsolo do museu.
Carolina Caycedo tem atuado no limiar entre arte e ativismo. Sua produção conta com diversas colaboradoras envolvidas em movimentos de resistência comunitária a impactos ambientais provocados por projetos desenvolvimentistas, como a construção de barragens.
Composta de três painéis suspensos, dois deles feitos para Histórias feministas, Muxeres en mi reúne roupas doadas por mulheres de sua família, amigas e artistas latino-americanas. Bordados à mão em uma lista sobre este painel de roupas, encontram-se nomes de artistas latinas e latino-americanas de diferentes gerações. A performance consiste na ativação dessa peça pelas mulheres do MAB, que irão usá-la em uma caminhada pelo museu, enquanto recitam memórias e histórias de outras companheiras, colegas e parceiras de luta.
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