Exposições e Eventos

Confira os últimos cursos do ano oferecidos pelo MIS

O MIS (Museu da Imagem e do Som), ao longo do ano, oferece uma gama cursos práticos e teóricos, nas áreas de fotografia, cinema, música, videoclipes, história da arte, escrita e cultura geek, entre outras. Entre novembro e dezembro, os destaques incluem cursos sobre o Studio Ghibli e o cinema de Hayao Miyazaki, cinema argentino, sul-coreano e indiano. Além disso, há ainda aulas sobre fotografia de eventos e produção gráfica.
Confira, abaixo, todas as opções de cursos que o Museu oferece até o final do ano! Outros detalhes, como valores, datas, duração e descontos, podem ser conferidos no site do MIS.

Moda e figurino no cinema clássico

Curso presencial | 04, 08, 11, 18, 22, 25 e 29 de novembro e 02 de dezembro, segundas e sextas, das 19h às 21h

Cena do filme “Sabrina” (1954), de Billy Wilder. Imagem: reprodução

Este curso explora a importância do figurino e da moda no cinema clássico, com foco nas produções de Billy Wilder, diretor de obras-primas como “Crepúsculo dos deuses” (1950), “Sabrina” (1954), “O pecado mora ao lado” (1955) e “Quanto mais quente melhor” (1959) – e que ganhou uma exposição em sua homenagem em cartaz no MIS. Ele mostra como a moda expressa a realidade política e cultural de uma época, organiza socialmente a cultura da aparência e reflete os desejos e o imaginário da sociedade. Através da análise dos filmes mais icônicos de Wilder, os alunos entenderão como o figurino contribui para a narrativa e para a construção de personagens, mantendo um diálogo constante com a história da moda.

O visceral cinema argentino

Curso presencial | 04, 06, 11 e 13 de novembro, segundas e quartas, das 19h às 21h

Cena do filme “Relatos selvagens” (2014), do diretor Damián Szifron. Imagem: reprodução

Por meio de seis filmes argentinos, o curso discutirá questões referentes a uma cultura marcada por fortes questionamentos, senso crítico feroz e capacidade para apresentar-se de forma imperfeita. Temas como vingança, Estado corrupto e ineficaz, famílias desestruturadas e opressoras são apresentadas de forma marcante e necessária para reflexões importantes.

Cinema japonês e sul-coreano: história, filmes e diretores

Curso online | 05, 07, 12, 14, 19 e 21 de novembro, terças e quintas, das 18h às 20h

Frame do filme “Oldboy” (2003), de: Park Chan-wook. Imagem: reprodução

Este curso, de caráter introdutório e para todos os públicos, vai apresentar a riqueza do cinema mais importante da Ásia. O cinema japonês, com suas técnicas, sua estética e sua linguagem muito particulares, propagou sua influência no mundo inteiro, desde o cinema mudo até o fenômeno dos animes. Mas há também um forte concorrente na predominância nipônica no mundo: o cinema sul-coreano, parte do hallyu, a onda cultural do país, conhecida desde os anos 1990. Ao longo das aulas, trechos de filmes emblemáticos serão exibidos enquanto se analisa todas as particularidades artísticas e narrativas do cinema dessas duas grandes nações asiáticas.

Studio Ghibli: nas entrelinhas de Hayao Miyazaki

Curso presencial | 05, 07, 12 e 14 de novembro, terças e quintas, das 19h às 21h

Cena do filme “A viagem de Chihiro” (2001), de Hayao Miyazaki. Imagem: reprodução

O curso propõe uma imersão nas complexas camadas presentes nas obras do Studio Ghibli. Destinado a entusiastas de animação, estudantes de cinema e admiradores da cultura japonesa, as aulas exploram as mensagens e referências culturais que permeiam as narrativas dos filmes. Miyazaki não apenas entretém, mas também provoca reflexões sobre temas universais, como natureza, espiritualidade e identidade. Os filmes abordados serão “Meu amigo Totoro” (1988), “Princesa Mononoke” (1997), “A viagem de Chihiro” (2001) e “O castelo animado” (2003).

Os cinemas indianos – do gênero masala aos streamings

Curso presencial | 06, 08 e 13 de novembro, quartas e sextas, das 19h às 22h

Frame do filme “RRR: revolta, rebelião, revolução” (2002), de S. S. Rajamouli. Imagem: reprodução

Com pouco mais de cem anos de existência, o cinema indiano é considerado um dos maiores e mais prolíficos da contemporaneidade. Suas características culturais divergem dos enormes cinemas eurocêntricos e estadunidenses, e estão inseridas em padrões asiáticos de narrativa e linguagem. Este curso tem como premissa apresentar a formação desse grande expoente mundial, suas linguagens e suas mudanças até a chegada dos streamings.

O cinema de Patricio Guzmán – entre a política e a poética das imagens

Curso presencial | 19 e 26 de novembro e 03 de dezembro, terças, das 19h às 21h

Patricio Guzman durante as filmagens de “O botão de peróla”. Imagem: divulgação

Nascido em 1941, o chileno Patricio Guzmán se tornou um cânone do cinema mundial em virtude de seu tratamento sobre as relações entre memória, história e direitos humanos. A sua biografia e cinematografia estão intimamente ligadas com a história da América Latina, e o presente curso analisa esses aspectos através de suas três trilogias. As aulas problematizam as condições históricas das produções de seus filmes e propõem uma análise fílmica e filosófica dos argumentos que produzem sobre a história contemporânea do Chile e da América Latina.

Produção gráfica

Curso presencial | 21, 26 e 28 de novembro, terça e quintas, das 19h às 22h 

Crédito: Cecilia Arbolave

A proposta do curso é apresentar um panorama sobre produção gráfica, abordando materiais, processos gráficos, tipos de impressão, encadernação e acabamento. Mais do que isso, a ideia é mostrar que, ao entender a anatomia do livro e seu fluxo de produção, será mais fácil pensar em alternativas inusitadas para publicações impressas. Mesmo quando o orçamento é limitado, é possível criar livros bonitos. E muitas vezes é justamente a falta de dinheiro o que motiva as soluções menos óbvias.

Morte e extinção na história da arte

Curso presencial | 03, 04 e 05 de dezembro, terça, quarta e quinta, das 19h às 22h

“Vanitas”, de Pieter Claeszoon – Creative Commons

O curso explora a morte e a extinção na história das artes visuais, considerando também os estudos da cultura visual, a partir de questões norteadoras, como: “como o ser humano tem representado a morte ao longo dos tempos?”; “como culturas diversas representam a morte e o evento da extinção?”; e “o que tais representações nos dizem sobre a sociedade que as produziu?”. Com base em alguns exemplos de imagens produzidas ao longo do tempo, o curso apresenta e discute como a humanidade tem lidado com a mortalidade e a perspectiva apocalíptica de extinção em massa em suas produções culturais visuais.

Informações sobre os cursos do MIS

Site do MIS
imprensa@mis-sp.org.br
Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo
Assessoria de Imprensa (11) 3339-8062 / (11) 3339-8585

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