Exposições e Eventos

Inscrições abertas para 4 cursos on-line no Instituto Tomie Ohtake

O Instituto Tomie Ohtake oferece cursos que buscam colaborar na formação de professores, artistas, profissionais da cultura, estudantes, pesquisadores e demais interessados em arte e nas suas transversalidades.

Em formato virtual, os cursos são pagos e abertos ao público em geral mediante a matrícula. Bolsas integrais de participação serão oferecidas para grupos prioritários.

Conheça cada um deles abaixo.

Cursos Instituto Tomie Ohtake

Comunicação como ação cultural, com Adriana Ferreira Silva
Curso on-line, via Google Meet | 9 encontros
de 01 de abril a 03 de junho de 2025
ÀS TERÇAS, 19H—20H30

A comunicação cultural, atualmente, enfrenta alguns desafios como a descentralização dos meios de comunicação, o impacto das redes sociais e a necessidade de um olhar mais diverso e interseccional sobre a cultura. Jornalistas, artistas, criadoras e criadores de conteúdo e comunicadoras/es em geral precisam não apenas entender as mudanças no ecossistema da mídia cultural, mas, também, desenvolver estratégias para produzir conteúdos relevantes, críticos e inovadores.

Você conhece o atual cenário da produção de conteúdo cultural, seus desafios e oportunidades? Entende a importância da interseccionalidade na produção de conteúdo? Gostaria de aprender técnicas e estratégias para a criação de pautas culturais relevantes ou de desenvolver e vender seus próprios projetos de comunicação cultural?

Este curso busca oferecer ferramentas para a criação de conteúdo de qualidade, promovendo um debate sobre a relevância da comunicação cultural como uma ação de impacto social e artístico. A formatação do programa visa acolher jornalistas, artistas, criadoras/es de conteúdo, estudantes e demais pessoas interessadas em aprimorar suas habilidades na comunicação cultural, capacitando-as a desenvolver, estruturar e vender seus próprios projetos na área.

Mais informações aqui.


Curadoria, representação e política, com Moacir dos Anjos
Curso on-line, via Google Meet | 4 encontros
de 07 de abril a 05 de maio de 2025
ÀS SEGUNDAS, 19H—20H30

O curso busca situar as práticas curatoriais como práticas intrinsecamente políticas. Práticas que implicam, necessariamente, incluir e excluir aspectos da realidade para representá-la, dando visibilidade a algumas questões e gentes do mundo e deixando outras à parte. Práticas que requerem, de curadoras e curadores, a participação ativa em ambientes de disputa sobre o que importa e o que não importa socialmente para ser tomado como equivalente sensível da realidade.

Neste curso, a associação do trabalho curatorial com a política será abordada menos em relação às temáticas das exposições, e mais ao fato de as curadorias poderem ser entendidas como práticas de representação do mundo. Dividido em 4 sessões, o curso abordará aspectos teóricos do tema e os discutirá à luz de exposições realizadas.

Mais informações aqui.


Ética e estética das culturas populares brasileiras, com Edimilson de Almeida Pereira
Curso on-line, via Google Meet | 4 encontros
de 09 de maio a 13 de junho de 2025
ÀS SEXTAS, 19H—20H30

O que as benzeções, os ritos fúnebres, o Reinado de Nossa Senhora do Rosário e as narrativas orais revelam sobre as formas de viver, sentir e criar no Brasil? Este curso investiga as culturas populares brasileiras a partir do conceito de “mundo encaixado”, um modelo cultural enraizado em comunidades tradicionais de áreas rurais do país.

Ao longo dos encontros, exploraremos como essas práticas culturais expressam visões de mundo, modos de organização social e relações com o sagrado. Além disso, analisaremos as diversas representações estéticas dessas práticas, na pintura e na escultura, tanto por artistas das próprias comunidades quanto por criadores externos que se inspiram nesses universos simbólicos.

Este curso é um convite para quem deseja compreender a riqueza e a complexidade das culturas populares brasileiras, refletindo sobre suas manifestações artísticas e seus sentidos profundos no presente.

Mais informações aqui.


Moderno para quem? Indígenas e populares na institucionalização da cultura, com Fernanda Pitta
Curso on-line, via Google Meet | 4 encontros
de 22 de maio a 10 de junho de 2025
ÀS QUINTAS, 19H—20H30

O modernismo no Brasil foi marcado por um aparente desejo de abertura e valorização das expressões populares e indígenas. Mas até que ponto essa inclusão foi genuína? E quem realmente teve voz nesse processo?

Neste curso, vamos investigar como a arte moderna no Brasil incorporou manifestações populares e indígenas por meio de exposições, cursos e atividades em museus recém-criados. A partir de estudos de caso, o curso visa refletir sobre esse processo de inserção que, se tem um caráter progressista ao instar o reconhecimento a valorização dessas manifestações artísticas, o faz sem o protagonismo de seus agentes.

Inspirados pelo conceito de “universalismo estratégico”, formulado por Kaira Cabañas, refletiremos sobre como essa apropriação serviu à construção de uma noção de arte nacional e da “originalidade brasileira”, muitas vezes promovendo invisibilizações e violências epistêmicas. Hoje, mais do que nunca, discutir esse passado é essencial para que a reparação e o protagonismo indígena se afirmem como direitos incontornáveis.

Mais informações aqui.

Leia também: 7 exposições para visitar em São Paulo nas próximas semanas

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Equipe Editorial

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