O Laboratório Siameses apresenta, no próximo fim de semana, o espetáculo “Moscas de Fogo” , no Teatro Cacilda Becker. Esse é o segundo capítulo da trilogia “Corpos Octópodes”, que estreou no fim de novembro, e é contemplado pela 29ª edição do Programa Municipal de Fomento à Dança para a cidade de São Paulo, e que sucede o solo de dança “Da Natureza da Besta”.
A obra é dirigida por Maurício de Oliveira, em conjunto com os artistas Gabriel Tolgyese, Grazielly Perdiz, Gustavo Cabral, Jonatan Vasconcelos, Maria Basulto, Rebeca Tadiello e Ricardo Ura, com a direção musical de Rodrigo Florentino, em parceria com Edézio Aragão, design de figurino de Adriana Hitomi e criação de luz de Paulinho Fluxusz.
“Moscas de Fogo” é uma homenagem ao fazer artístico, e a todos que estão envolvidos nesse meio. Durante o espetáculo, a dimensão do palco e do backstage se misturam, dando
foco a todos os processos que constituem uma peça. O intuito é mostrar que a arte vai além do que geralmente é visto em cena.
O trabalho surgiu a partir do texto “O Artigo dos Vagalumes”, de Pier Paolo Pasolini. O texto compara o vagalume (ou moscas-de-fogo) aos artistas que, em tempos sombrios, são a fonte de luz e esperança. A analogia pode até ser feita com a pandemia, e ao fato de que a cultura e os artistas ajudaram as pessoas, mesmo que indiretamente, a seguirem neste período tão difícil.
Sobre o trabalho em conjunto de todos os artistas da peça, Maurício de Oliveira ressalta que “a experiência de trabalhar com esses artistas da dança, nesses últimos meses, foi arrebatadora. Fui recrutado a trabalhar num ambiente completamente diferente dos que tenho conhecimento, dado a abertura e envolvimento de cada um deles no decorrer do processo”. O artista afirma ainda que “eles me despertaram de um lugar de desalento – quando não conseguimos manter uma relação dinâmica de troca artística, acabamos por nos exaurir de tudo. Esses artistas me lançaram num território criativo que não vivia há muito tempo, de muito diálogo, curiosidade e de pesquisa profunda sobre tudo o que era trazido”.
“Me sinto, com essa experiência, de fato, transformado e bastante otimista em relação a essa geração de pessoas realmente interessadas no construir artístico. Muito orgulho dessa geração que desponta”, finaliza Maurício.
Moscas de Fogo
Obs: É necessário apresentar o comprovante de vacinação para entrar nos teatros
A reserva de um par de ingressos pode ser feita através do e-mail gizcultural@gmail.com. Envie seu nome completo e CPF e aguarde confirmação da nossa equipe. No dia da sessão basta chegar com 30 minutos de antecedência para retirar os ingressos. A tolerância máxima é de 15 minutos antes das sessões.
Idealização: Tono Guimarães e Maurício de Oliveira Criação e Direção: Maurício de Oliveira
Direção de Produção: Fernando Araujo
Intérpretes/Criadores: Gabriel Tolgyese, Grazielly Perdiz, Jonatan Vasconcelos, Maria Basulto, Rebeca Tadiello, Gustavo Cabral e Ricardo Uras
Texto: Gabriel Tolgyese e Maurício de Oliveira Projeto de Luz: Paulo Fluxus
Design de Figurino: Adriana Hitomi
Direção Musical/Trilha sonora: Rodrigo Florentino e Edézio Aragão
Músicas: A Mulher Barbada (Adriana Calcanhoto), Vida de Bailarina (Américo Seixas / Dorival Silva), O Palhaço do Circo Sem Futuro (Lira Paes ”Lirinha”/Clayton Barros)
Foto: Arthur Wolkovier
Identidade Visual: Alessandro Romio Preparação Física: Grazielly Perdiz
Social Midia: Priscila Pereira
Designer de Mídia: Guilherme Romaniche
Assessoria de Imprensa: VIRA Comunicação Administração: Alessandra Herszkowicz Contabilidade: Recserv Assessoria
Espaço de ensaio: Oficina de Atores Nilton Travesso Gestão de Recursos: Giz Cultural
Realização: Laboratório Siameses
Agradecimento: Luluh Pavarin, Léo Vaz, Pablo Figueiroa e Oficina de Atores Nilton Travesso; Júlio Dória, Nilton Bicudo, Patrícia Borges Mesquita e as equipes dos Teatros Alfredo Mesquita e Cacilda Becker.
Ter visibilidade é fundamental para que você consiga comercializar a sua arte e construir uma…
Os 10 mestres do autorretrato reunidos aqui são aqueles artistas que tiveram um volume considerável…
Olympia (1863) é uma obra controversa feita pelo pintor francês Édouard Manet. O quadro, que…
Uma obra de arte inserida no espectro religioso pode variar de conceito se analisarmos o…
Você sabia que a rainha Elizabeth II já visitou o Brasil? E não foi uma visita em…
O hiper-realismo é derivado do fotorrealismo, e teve sua origem na segunda metade do século XX. A…