‘Poéticas do Silêncio’, exposição de Marlene Chade na Galeria Sergio Caribé
Marlene Chade inaugura a exposição ‘Poéticas do Silêncio’ no dia 16 de dezembro, às 19h, na Galeria Sergio Caribé, em São Paulo. A mostra apresenta esculturas que exploram formas orgânicas, movimento e introspecção, convidando o público a uma experiência sensorial e contemplativa. A visitação acontece de 16 a 18 de dezembro, no icônico espaço modernista projetado por Jorge Zalszupin, na Vila Nova Conceição.
Durante anos, todos nós vimos as esculturas de Marlene espalhadas pela casa. Admiramos as formas, elogiamos o capricho, comentamos a beleza, mas quase sempre víamos apenas a superfície. Esta exposição convida você a olhar de outro jeito.
Marlene nunca criou para o mundo da arte. Criou para dentro de casa. Criou para as pessoas que amava. Suas esculturas não nasceram do desejo de ser artista, mas da vontade profunda de cuidar, de lembrar, de presentear, de transformar em matéria aquilo que ela nunca disse em voz alta.
Cada peça guarda um gesto.
Uma homenagem, uma saudade, um carinho oferecido com discrição.
Há figuras feitas para filhos e netos, formas inspiradas em conversas, lembranças transformadas em argila, pequenos objetos que só existem porque ela sentiu algo naquele momento.
Entre todas, há uma obra especial: a que o neto lhe deu como presente, depois de aprender a esculpir uma pedra na escola. Pequena, simples, quase abstrata, mas carregada de sentido. Para Marlene, ela vale mais do que qualquer outra, porque nela está o gesto mais puro: o afeto de volta.
“Poéticas do Silêncio” quer mostrar o que quase ninguém percebeu: que, por trás da estética, existia sempre um propósito. Cada escultura é um fragmento de amor moldado devagar, no intervalo entre um cuidado e outro.
E juntas, revelam uma história que pertence a todos nós.
Que, ao caminhar por esta sala, você possa reencontrar lembranças, reconhecer gestos e descobrir o significado que sempre esteve ali, esperando ser visto.
Marlene Chade é uma artista autodidata que tem muitas paixões por diferentes meios artísticos, sendo a principal deles a escultura. Ela estudou com Odette Eid onde aprimorou a sua técnica.
Suas obras focam a comunicação implicita através de esculturas tanto figurativas quanto abstratas.
Durante anos, todos nós vimos as esculturas de Marlene espalhadas pela casa. Admiramos as formas, elogiamos o capricho, comentamos a beleza, mas quase sempre víamos apenas a superfície. Esta exposição convida você a olhar de outro jeito.
Marlene nunca criou para o mundo da arte. Criou para dentro de casa. Criou para as pessoas que amava. Suas esculturas não nasceram do desejo de ser artista, mas da vontade profunda de cuidar, de lembrar, de presentear, de transformar em matéria aquilo que ela nunca disse em voz alta.
Cada peça guarda um gesto.
Uma homenagem, uma saudade, um carinho oferecido com discrição.
Há figuras feitas para filhos e netos, formas inspiradas em conversas, lembranças transformadas em argila, pequenos objetos que só existem porque ela sentiu algo naquele momento.
Entre todas, há uma obra especial: a que o neto lhe deu como presente, depois de aprender a esculpir uma pedra na escola. Pequena, simples, quase abstrata, mas carregada de sentido. Para Marlene, ela vale mais do que qualquer outra, porque nela está o gesto mais puro: o afeto de volta.
“Poéticas do Silêncio” quer mostrar o que quase ninguém percebeu: que, por trás da estética, existia sempre um propósito. Cada escultura é um fragmento de amor moldado devagar, no intervalo entre um cuidado e outro.
E juntas, revelam uma história que pertence a todos nós.
Que, ao caminhar por esta sala, você possa reencontrar lembranças, reconhecer gestos e descobrir o significado que sempre esteve ali, esperando ser visto.
Paulo Varella é curador, editor e estrategista do mercado de arte contemporânea, reconhecido por sua atuação na construção de narrativas curatoriais que articulam sensibilidade poética, rigor crítico e compreensão profunda do ecossistema artístico. Fundador e editor-chefe do Arteref.com, além de idealizador de projetos como Photoarts Gallery, Instaarts.com e ArteIndex.com, desenvolve uma prática curatorial baseada na escuta atenta dos artistas, na valorização do sentido simbólico das obras e na mediação cuidadosa entre criação, público e contexto. Seu trabalho é influenciado por estudos em história da arte, sociologia da cultura e economia simbólica, resultando em exposições que vão além da leitura formal e buscam revelar dimensões afetivas, conceituais e humanas da produção artística.
A Galeria Sergio Caribé, instalada em um icônico projeto modernista de 1960 assinado por Jorge Zalszupin, é hoje uma das referências mais respeitadas da cena artística paulistana. Localizada em frente ao Parque do Ibirapuera e dirigida pelos experientes marchands Sergio e Luiz Carlos Caribé, a galeria destaca-se desde 1997 pela realização de exposições de grande relevância, pela representação de importantes nomes da arte moderna e contemporânea e por sua contribuição ao mercado e à cultura brasileira, incluindo parcerias na edição de livros e projetos culturais de destaque.
Leia também: MASP exibe exposição de artista-xamã que retrata cosmologia Yanomami
Pantone anuncia sua Cor do Ano de 2026 e, como acontece a cada ciclo, movimenta…
Gilberto Salvador ganha destaque no Paço Imperial, que inaugura na próxima terça-feira, 9 de dezembro…
Bispo do Rosário tem sua obra mais emblemática, o “Manto da Apresentação”, iniciando os primeiros…
Dalton Paula solidifica sua posição como uma das figuras mais influentes da arte contemporânea global…
Centro Cultural Fiesp recebe a exposição “Demonstra: pela poética def”, que reúne obras de Lua…
Henri Matisse foi um pintor, desenhista e escultor francês, nascido em 31 de dezembro de…