Tomie Ohtake, uma das principais representantes do abstracionismo informal, ganha exposição com 13 obras na Galeria Zilda Fraletti, em Curitiba, produzida em parceria com a Almeida & Dale.
De acordo com Carlos Cavet, sócio da galeria curitibana, as obras que fazem parte da mostra exalam a potência poética de Tomie, cujos trabalhos são reconhecidos pela articulação de tons contrastantes e cores exuberantes. “As pinturas que apresentaremos são oriundas do mercado secundário. Ou seja, já fizeram parte do acervo de outros colecionadores”, explica Cavet.
Para Zilda Fralrtti, que teve a honra de trabalhar e conviver com Tomie em meados da década de 1980, em São Paulo, a oportunidade de realizar essa importante exposição em Curitiba carrega o sentimento de afeto que estabeleceu com a artista. “Tivemos uma relação muito próxima. Inclusive, as gravuras que tenho assinadas por ela em minha coleção foram escolhidas pela própria”, recorda.
A artista japonesa de nascimento, brasileira de alma e paulista de coração formou extenso currículo com participação em mais de 500 exposições, 20 bienais internacionais e obras em mais de 25 instituições ao redor do mundo.
Tomie contabilizou, ainda, cerca de 30 obras públicas em cidades como São Paulo, Belo Horizonte, Brasília e Curitiba – capital que possui duas esculturas da artista, sendo a mais recente localizada próximo ao Memorial da Imigração Japonesa e, a outra, um monumento de concreto instalado na área externa do Museu Municipal de Arte (MuMA), que celebrou o centenário da amizade entre Brasil e Japão.
Desde 2012, Tomie produziu apenas monocromos, todos coloridos, como o amarelo, vermelho e azul. No entanto, no seu último ano de produção concebeu cerca de 30 pinturas, todas brancas, também notadas por sua materialidade diferente, com camadas mais grossas de tinta que fazem relevos.
Exposição Tomie Ohtake
De 7 de outubro a 5 de novembro, em horário comercial
Galeria Zilda Fraletti (Avenida Batel, 1.750, Curitiba/PR)
Entrada gratuita
Com informações de Gazeta do Povo
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