A propaganda antifeminista foi criada para combater o movimento pelo sufrágio feminino que pedia os mesmos direitos dos homens.
O movimento pelo sufrágio feminino foi um movimento social, político e econômico de reforma, com o objetivo de estender o sufrágio (o direito de votar) às mulheres. Participaram do movimento do sufrágio feminino, pessoas, denominados sufragistas.
Em 1893, a Nova Zelândia se tornou o primeiro país a garantir o sufrágio feminino, graças ao movimento liderado por Kate Sheppard. Depois disto, o movimento se espalhou pelo mundo. Veja aqui o que as mulheres deste período tiveram que passar para conseguir a igualdade de sexos.
Aqui está uma coleção de cartões postais e cartazes com propaganda antifeminista antigos datados de 1900 a 1914 advertindo os homens dos perigos associados ao movimento sufragista e de permitir que as mulheres pensassem por si mesmas.
As peças serviam para desencorajar o grupo e alertar os homens sobre os “perigos” do que poderia acontecer se as mulheres recebessem mais poder.
Segundo cálculos da Universidade do Norte de Iowa, estimou-se que 4.500 peças foram produzidos sobre o tema do sufrágio entre 1893 e 1918.
Nas peças pode-se notar que a frase “mulher pública” referiu-se às prostitutas.
A suposição era que se uma mulher estivesse na rua desacompanhada, era uma prostituta.
A batalha pelo sufrágio não era apenas sobre o direito legal de voto, mas também sobre a capacidade das mulheres de serem figuras públicas, não se limitando ao lar.
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Eu nunca vi tantas verdades nestes planfletos de época, realmente virou tudo que estava na previsão, só um pouco pior.
Hoje as coisas melhoraram Alba, mas ainda temos muito chão para que o mundo seja feminista (direitos e deveres iguais para ambos os sexos).
Todos nos deveríamos ser feministas, pois, além de ser uma injustiça com o desenvolvimento do mundo é uma crueldade com as mulheres.