Os artistas emergentes – aqueles que estão recentemente formados em um curso superior de artes visuais – muitas vezes encontram dificuldade em se tornar gestores de sua própria carreira, porque durante o estudo acadêmico não são preparados para o complexo mercado de artes.
Também é comum encontrar artistas que não estejam em busca de compensação financeira na sua carreira artística, pois muitas vezes ela é vista com maus olhos. Isso faz com que os artistas se recusem a seguir um caminho comercial para o desenvolvimento de suas carreiras.
Esses e outros fatores resultam em um desequilíbrio considerável entre o volume de artistas que se formam todos os anos nas universidades e os artistas que estão dentro do mercado de artes, especialmente aqueles representados por galerias.
Neste vídeo, Paulo Varella comenta os pontos levantados em um artigo produzido em Liverpool que avalia como as relações institucionais associadas a uma exposição anual de arte contemporânea para artistas emergentes podem ajudar no desenvolvimento de suas carreiras. O vídeo, com participação da artista Thais de Albuquerque, está disponível no Canal Art Talks do YouTube e também em nosso Podcast.
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O Arts Council England (2018) identificou os seguintes fatores que influenciam as carreiras dos artistas:
Eventos contribuem para que o artista se sinta estabelecido, como uma grande mostra ou exposição individual inicial, exposições coletivas, residências e a capacidade de dedicar tempo à produção.
As principais barreiras para o desenvolvimento da carreira incluíam questões financeiras, falta de tempo para fazer a arte, acesso ao mercado e dificuldades para promover o trabalho.
Para ler o artigo completo, clique aqui.
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