Em semana de moda, não é de hoje que vemos esta referência nas mídias sociais sobre “sustentabilidade”. Já referido a comida, decoração e de uns anos para cá, muito se falou sobre moda sustentável.
Antes do acidente do edifício Rana Plaza, em Bangladesh, onde desmoronou um prédio com milhares de funcionários que trabalhavam na confecção de grandes marcas “fast fashion” como H&M, Inditex (5 marcas, incluindo Zara) e C&A, o assunto não tinha tanto peso e pouco era falado.
A partir deste momento, os holofotes caíram sobre a industria da moda e começaram a aparecer questões sobre a forma como a consumimos, direitos humanos e desperdício desenfreado. Nascia o “Fashion Revolution”, um movimento global para conscientizar a população sobre o uso de mão-de-obra escrava, o descarte de roupas e outros impactos ambientais gerados pela indústria da moda.
Sua proposta é renovadora, uma nova vida as peças ao invés de descartá-las ou incinerá-las.
Abaixo alguns dos movimentos que começaram a ser aderidos:
Moda ética
O movimento questiona a exploração de trabalho de funcionários de confecções, que muitas vezes são submetidos a condições de trabalho escravo.
Slow fashion
Com uma proposta oposta da produção de roupas massivas e de baixa qualidade (fast fashions), o slow fashion propõe um consumo com peças de maior vida útil. O movimento questiona a velocidade da moda, e propõe um design atemporal com qualidade e durabilidade.
Eco moda
Leva em conta os impactos ambientais em todos os estágios de desenvolvimento do produto. Sendo, neste caso, escolhido apenas materiais que não agridam o meio ambiente.
Upcycle
Transforma objetos no fim de sua vida útil que seriam descartados em novos produtos.
Eco chic
O termo surge para provar que é possível estar estiloso, elegante, e ter uma responsabilidade com aspectos ambientais. O desafio das marcas esta em refletir preocupações ambientais sem abdicar da estética e conforto nas peças produzidas.
Caso tenha interesse em saber um pouco mais sobre o projeto, esta semana, o Fashion Revolution esta promovendo workshops e palestras em diversos lugares do Brasil. Veja a programação completa no link.
Permita-se. Questione-se! Quem fez minhas roupas?
Texto: Gabriela de los Santos
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