O Intentismo é um movimento de autores, atores e músicos que acreditam que a arte pode transmitir a mensagem pretendida de um artista para seu público alvo. Como um movimento, reconhece e celebra o relacionamento entre a criação de um artista e seu criador.
O intentismo está entre os mais importantes movimentos artísticos do século XXI, fundado por Vittorio Pelosi. Grandes nomes incluem o Professor de Filosofia Paisley Livingston, autor do livro Arte e Intenção (2005), e o Professor de Filosofia William Irwin, autor de Interpretação Intencionalista (1999).
Na contramão da arte pós-moderna, os intentistas acreditam que o artista é livre para transmitir a sua mensagem diretamente para seu público-alvo.
Grande parte da teoria da arte pós-modernista afirma que a obra de arte não tem um significado universal e, portanto, pode significar diversas coisas. Esse significado, então, parte do público, não do artista. Seguindo esta linha, todo trabalho artístico pode significar qualquer coisa.
Dessa forma, nenhum artista ou autor é capaz de transmitir uma mensagem pretendida, afinal, todos devem experimentar a arte através de seus próprios quadros de referência. O conteúdo varia conforme as experiências e capacidade de abstração de cada um.
O artista foi “amordaçado”, na linguagem do intentismo.
Os intentistas apreciam o ponto de vista revolucionário do pós-modernismo, especialmente na consciência da bagagem que cada espectador traz para uma obra de arte. No entanto, para o movimento, um espectador não pode fornecer um novo significado para a mensagem do artista.
O intentismo acredita que uma intenção confusa, escondida ou negada, leva à responsabilidade ZERO.
Um artista morto não poderia mais ser associado a uma pintura que defenda o racismo ou a homofobia, por exemplo.
Por outro lado, os Intentistas acreditam que uma omissão da intenção do artista pode levá-lo a restrições forçadas e até à censura.
Quando o Museu de Arte Contemporânea de Cincinatti abriu a exposição: The Perfect Moment, em 1990, a cidade apresentou uma ação contra a exposição e a dois curadores, já que alguns dos trabalhos foram considerados ofensivos. A defesa explicou a possível intenção artística e o juiz absolveu todos os acusados.
A arte esteve na vanguarda da mudança do comportamento social, muitas vezes incentivando a tolerância, às liberdades civis, e atuando como propagadora de uma consciência social em tempos de opressão.
Os intentistas acreditam que, embora suas obras de arte possam ter um significado complexo e serem entendidas sob vários níveis, existem maneiras de entender erroneamente – portanto, nem todas as interpretações são igualmente válidas.
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