Crédito das fotos: Mariana Zanatta
Se a atual seleção brasileira não tem dado show em campo, o mesmo não pode ser falado da nova geração do rock nacional. Modernos, ousados e influenciados por diversos gêneros, os “novatos” do rock têm colocado o Brasil em outro patamar musical.
Uma das bandas que têm capitaneado essa transformação é a Far From Alaska. Com pouco mais de quatro anos de estrada, o quinteto potiguar já tem no currículo um álbum de estúdio e participações em grandes festivais, como Planeta Terra e Lollapalooza.
Quem ainda não conhece nada sobre o grupo, liderado pela vocal Emmily Barreto, a sugestão é “degustar” com os ouvidos todas as faixas do seu primeiro trabalho: o álbum modeHuman, que traz uma pegada indie carregada de riffs marcantes de stoner rock.
De Brasília para todo o Brasil
A Scalene é outra banda que também desponta como uma das principais representantes dessa nova cena. O quarteto brasiliense ficou bastante conhecido após participar de um reality show e aproveitou a fama conquistada para rodar o País divulgando o álbum Éter, de 2015.
Formada há sete anos pelos irmãos Gustavo (guitarra e voz) e Tomas Bertoni (guitarra), a Scalene tem se estabelecido como os atuais representantes do rock brasiliense, que tem como precursores velhos conhecidos, como a Legião Urbana, a Plebe Rude, o Capital Inicial e os Paralamas do Sucesso.
“Velhos” novatos
É já que estamos falando da nova cara do rock brasileiro, não podemos esquecer da Supercombo, que, apesar da trajetória de quase uma década, teve maior projeção nos últimos dois anos.
Entitulado de Amianto, o terceiro trabalho de estúdio da banda segue rendendo bons frutos. Uma das faixas mais conhecidas é a Piloto Automático, que, em 2014, foi a segunda mais compartilhada do Spotify e acabou ganhando um vídeo clipe, a exemplo das músicas “Sol da Manhã” e “Amianto”.
E a escalada para o sucesso da Supercombo segue numa crescente com o recém lançado álbum “Rogério”. O novo trabalho traz o hit Lentes, com participação especial de Negra Li, e deve extrapolar o universo alternativo e se popularizar entre o fãs do bom e velho rock and roll.
Se depender do Far From Alaska, Scalene e Supercombo, tudo indica que o Brasil está muito bem representando, pelo menos quando o assunto é música. Vida longa ao rock nacional!
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