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6 fatos curiosos sobre o diretor Sergio Leone

Filho de um antigo industrial do cinema, Sergio Leone ficou conhecido mundialmente por popularizar o género do western spaghetti. Ele começou com dezoito anos como assistente de direção em filmes de cineastas como Vittorio De Sica, Luigi Comencini e Mervyn LeRoy.

Sergio Leone em gravação. Toners pub

Foi só em 1960 que estreou como diretor em O Colosso de Rodes, mas em 1964 realiza o antológico Por um punhado de dólares, estrelado pelo novato Clint Eastwood.

Clint Eastwood em “Por um punhado de dólares”

O filme teria duas sequências com o mesmo ator, formando a chamada trilogia dos dólares. Em 1969, já consagrado internacionalmente, finalizaria o seu projeto mais ambicioso até então, o filme Once Upon a Time in the West.

Era para ser seu último western como diretor, mas acabaria aceitando realizar mais um da série, o filme Giù la testa, em 1971, também conhecido como Once Upon a Time… The Revolutionis. Passando os anos seguintes como produtor, somente em 1984ele dirigiria seu último grande filme dessa segunda trilogia, conhecida por trilogia da América, e que acabou se tornando também o último filme que dirigiu em sua carreira.

Sergio Leone no set de filmagem em 1968

Nos anos 60, quando o cinema italiano era essencialmente voltado para as comédias, Sergio Leone foi um dissidente, primeiro especializando-se em filmes épicos e depois na recriação do Oeste e nos filmes de western. Ele passou treze anos preparando o clássico Era uma vez na América, um épico ganguerista lançado em 1984 no Festival de Cannes.

Claudia Cardinale no set de filmagem

Foi um dos mais brilhantes cineastas da sua geração e inventor de um estilo em que não faltam lances de pura genialidade. Ele é hoje fonte de inspiração para novos cineastas como Quentin Tarantino e Robert Rodriguez.

6 Curiosidades sobre Sergio Leone

Yojimbo

1)O filme Yojimbo, de Akira Kurosawa – uma comédia satírica, exuberante e impetuosa sobre a violência – foi a inspiração para um dos maiores clássicos de Sergio Leone: Por um punhado de dólares, com Clint Eastwood.

Clint Eastwood 1960

2) Clint Eastwood se divertia com o comportamento de Leone durante suas colaborações, apelidando Leone de “Yosemite Sam” por seu temperamento exagerado e tenta agir como um cowboy com seu forte sotaque italiano.

Clint e Eli Wallach

3)Além de dizer “Goodbye”, Sergio Leone nunca falou uma palavra de inglês e sempre contou com um tradutor quando conversava com atores americanos. De acordo com uma entrevista com Eli Wallach, ele falava com Sergio em francês e descobriu que ele é fluente no idioma. Foi assim que ele se comunicou com Sergio Leone ao filmar O Bom, o Mau e o Feio (1966) (“O Bom, o Mau e o Feio”).

Ennio Morricone

4)O compositor Ennio Morricone disse que Leone pediu que ele compusesse a música de um filme antes do início da filmagem – ao contrário da prática normal. Ele gostava de tocar a música para os atores durante as tomadas para melhorar sua performance.

5)Embora eles não trabalhassem juntos até 1964, quando crianças Leone e o compositor Ennio Morricone eram colegas de classe.

6)Ele recusou a chance de dirigir O Poderoso Chefão (The Godfather) para filmar o último longa de sua carreira, o épico épico de 1984 “Once Upon a Time in America”, estrelado por Robert De Niro. Foi o terceiro filme em sua trilogia Once Upon a Time.

Filmografia de Sergio Leone

Prémios e nomeações

  • Recebeu uma nomeação ao Globo de Ouro, na categoria de melhor realizador, por Once Upon a Time in America (1984).
  • Recebeu uma nomeação ao BAFTA, na categoria de melhor realizador, por Once Upon a Time in America (1984).
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Paulo Varella

Estudou cinema na NFTS (UK), administração na FGV e química na USP. Trabalhou com fotografia, cinema autoral e publicitário em Londres nos anos 90 e no Brasil nos anos seguintes. Sua formação lhe conferiu entre muitas qualidades, uma expertise em estética da imagem, habilidade na administração de conteúdo, pessoas e conhecimento profundo sobre materiais. Por muito tempo Paulo participou do cenário da produção artística em Londres, Paris e Hamburgo de onde veio a inspiração para iniciar o Arteref no Brasil. Paulo dirigiu 3 galerias de arte e hoje se dedica a ajudar artistas, galeristas e colecionadores a melhorarem o acesso no mercado internacional.

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