Este é um texto que reflete muito o que eu penso sobre desenvolvimento pessoal e de como muito do que acreditamos não vem de nós, mas do que a sociedade nos diz ser a norma. E como criamos um FALSO SER.
Nosso falso ser é o acúmulo de todas as vozes que internalizamos de outras pessoas – pais e amigos que querem que nos adaptemos às suas idéias sobre o que devemos ser e o que devemos fazer, bem como as pressões da sociedade para aderirmos a certos valores que podem facilmente nos seduzir.
É também a voz das nossas defesas, que sempre tentam nos proteger das verdades desagradáveis.
Estas defesas falam com palavras claras, e quando se trata da excelência pessoal , dizem coisas como:
“A excelência é para os gênios, os excepcionalmente talentosos, as aberrações da natureza. Eu simplesmente não nasci assim”.
Ou diz:
“A excelência é feia e imoral, é para aqueles que são ambiciosos e egoístas. É melhor aceitar minha sorte na vida e trabalhar para ajudar outras pessoas em vez de me enriquecer”.
Ou pode dizer:
“O sucesso depende da sorte, e aqueles que chamamos de mestres são apenas pessoas que estavam no lugar certo no momento certo. Eu poderia facilmente estar neste lugar se tivesse uma chance.”
Ou pode também dizer:
“Para trabalhar por tanto tempo em algo que exige tanta dor e esforço, por que me preocupar? Melhor aproveitar a minha vida curta e fazer o que posso para conseguir.”
Essas vozes não falam a verdade. A excelência não é um privilégio da genética ou da sorte, mas de seguir nossas inclinações naturais e o desejo profundo que nos agita por dentro.
Todo mundo tem essas inclinações. Este desejo dentro de nós não é motivado pelo egoísmo ou ambição de poder (que são emoções que entram no caminho da excelência). Em vez disso, é uma expressão profunda de algo natural, algo que nos marcou ao nascer como único.
Ao seguir nossas inclinações e avançar para a excelência, fazemos uma grande contribuição para a sociedade, enriquecendo-a com descobertas e “insights”, aproveitando ao máximo a diversidade na natureza e na sociedade humana.
Na verdade, O AUGE DO EGOÍSMO É SIMPLESMENTE CONSUMIR O QUE OS OUTROS CRIAM e recuar para um estado de metas limitadas e prazeres imediatos. Alienar-nos das nossos talentos só pode nos levar à dor e decepção a longo prazo e uma sensação de que desperdiçamos algo único. Esta dor será expressa em amargura e inveja, e nunca vamos reconhecer a origem desta depressão.
Ao seguir nossa voz, percebemos nosso próprio potencial e satisfazemos nossos mais profundos anseios para criarmos e expressarmos nossa singularidade. Ela existe para um propósito, e é a tarefa de nossa vida para trazê-la à tona.
Fonte: R. Greene/ F. Nietzsche
O Itaú Cultural apresenta, a partir de 27 de novembro de 2024, a exposição 'Artistas…
Alfredo Volpi nasceu em Lucca na Itália 1896. Ele se mudou com os pais para…
Anita Malfatti nasceu filha do engenheiro italiano Samuele Malfatti e de mãe norte-americana Eleonora Elizabeth "Betty" Krug, Anita…
Rosana Paulino apresenta um trabalho centrado em torno de questões sociais, étnicas e de gênero,…
Na arte, o belo é um saber inventado pelo artista para se defrontar com o…
SPPARIS, grife de moda coletiva fundada pelo artista Nobru CZ e pela terapeuta ocupacional Dani…