Em menos de 2 anos o metacrilato invadiu o mundo das galerias de arte e decoração.
Apesar de parecer ser um produto novo, ele já existe desde o final de 1969, quando um químico suíço patenteou o processo de polimerização de uma fotografia em uma placa de acrílico-cristal.
No Brasil, variações deste processo vêm sendo utilizadas por alguns laboratórios, uns com mais rigor, outros com menos. Dentro deste “boom” da demanda, algumas moldurarias rápidas decidiram entrar no negócio oferecendo o serviço.
Na contramão do processo correto de polimerização, elas oferecem um produto que é feito pela impressão direta na chapa de acrílico usando impressoras UV de grande porte ou ainda colando fotografias usando um filme óptico dupla face.
Até olhos menos rigorosos percebem a diferença entre um quadro impresso em UV e um metacrilato quando colocados lado a lado.
Mas será que esta qualidade é realmente importante? A diferença de preço entre um verdadeiro metacrilato e um falso compensa mesmo que as cores não estejam tão boas?
Além das cores e da qualidade de impressão, em falsos metacrilatos muitas vezes vemos um descolamento nas imagens. Em menos de um ano, elas podem começar a descascar.
Dessa forma, vemos que esses falsos metacrilatos produzidos com impressões em UV não conseguem garantir a longevidade e preservação das imagens. Talvez a tecnologia melhore nos próximos anos, mas até se refletir no mercado consumidor é bom termos cuidado na hora da compra.
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