Paul Klee (1879-1940) foi um importante artista moderno, fortemente influenciado pelo expressionismo, surrealismo e cubismo. Além de ter feito parte do grupo fundado por Wassily Kandinsky, o Der Blaue Reiter, foi professor na famosa escola de arte Bauhaus.
Muito ligado à perspectiva teórica da arte, ele ministrou uma grande quantidade de cursos em várias disciplinas e deixou registrado cerca de 4000 páginas em notas de aula. Esses documentos foram compilados em seu livro Pedagogical Sketchbook.
A partir disso, tiramos 3 lições sobre como ser artista e sua visão sobre arte e design.
Muitas das lições de Paul Klee giram em torno de fundamentação teórica, demonstrando as várias maneiras pelas quais um ponto pode se tornar uma linha, uma linha pode se tornar um plano e assim por diante.
O artista desenvolveu seus métodos de ensino de forma semelhante ao processo de alfabetização: “Primeiro as letras, depois símbolos e, finalmente, como ler e escrever”, explicou ele.
Assim como você pode reorganizar uma série de letras para formar palavras diferentes, ele pedia a seus alunos que repetissem a mesma forma em diversas posições. Essas tarefas meticulosas estabeleceriam a base para futuras obras de arte e design.
“A cor e eu somos um” (1914), declarou em seu diário.
Somente depois que os alunos compreendessem Paul Klee introduzia o estudo das cores.
Suas teorias baseavam-se principalmente na roda de cores de Johann Wolfgang von Goethe, apresentada um século antes, em 1809, que propunha a ideia de que o vermelho se opõe ao verde, o laranja se opõe ao azul e o amarelo se opõe ao violeta.
Klee adicionou uma nova dimensão a este diagrama, transformando-o em uma esfera. Essa estrutura, ele ensinou, deveria abranger todos os aspectos da cor, incluindo matiz e saturação.
Embora fundamentado na ciência, ele também era um romântico quando se tratava de cores. Frequentemente fazia conexões entre cor e música, explicando que determinadas combinações (muito parecidas com notas musicais) podem ser harmoniosas ou dissonantes dependendo do par.
De acordo com o artista, todas as obras de arte – mesmo as mais abstratas – deveriam ser inspiradas pela natureza. Partindo dela, o artista poderia alcançar suas próprias formações, e, talvez um dia, “poderia até mesmo se tornar como a natureza e começar a criar.”
Seus principais interesses estavam centrados nas plantas, órgãos e seus sistemas, e cursos d’água.
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