Diligente, Picasso não comercializou um número significativo de suas obras de fases e momentos significativos de sua produção artística.
Perspicaz, nos últimos anos de sua vida, entendeu que se não as assinasse, impediria futuros roubos, pois ninguém invadiria seu atelier para assaltar as obras não assinadas. Nessa época, depois de se consolidar como um dos mais importantes artistas do século XX, suas pinturas eram disputadas pelos novos ricos, em especial os norte-americanos, que só se interessavam pelas obras assinadas, algumas meramente estruturadas, inacabadas e/ou esboços, que eles exibiriam com orgulho no retorno aos seus países de origem. No entanto, quando lhe visitavam amigos, colecionadores respeitáveis e ou curadores dos mais importantes museus do mundo, satisfeitos por terem escolhido as melhores obras, ele as assinava imediatamente. Assim antes da invenção das parafernálias eletrônicas desenvolvidas nas últimas décadas para evitar assaltos e danos, Picasso já encontrara uma forma eficiente, segura de resguardar sua obra. Sagacidade só reservada aos gênios…
Veja também:
Cildo Meireles é reconhecido como um dos artistas mais originais e influentes do Brasil contemporâneo.…
O MASP Escola apresenta, em maio de 2024, quatro cursos organizados pelo MASP Escola. São…
As obras de arte que carregam uma história, um contexto mais abrangente, tendem a ser…
O Brasil possui uma rica história artística marcada por diversos movimentos que influenciaram não apenas…
Se há algo que define a arte contemporânea brasileira, é a diversidade de talentos e…
As galerias de arte muitas vezes possuem uma reputação de serem cheias de dinheiro e…