Edward Hopper (1882-1967) foi um pintor, artista gráfico e ilustrador estadunidense, conhecido por pinturas realistas da realidade moderna marcada pela solidão.
Reconhecido como um dos mais importantes pintores realistas do século XX, sua visão da realidade refletia seu próprio temperamento nas paisagens urbanas vazias e figuras isoladas que ele escolheu pintar. Seu trabalho demonstra que o realismo não é meramente uma cópia literal ou fotográfica do que vemos, mas uma interpretação.
Suas pinturas, compostas para darem a impressão de um olhar momentâneo ao espaço privado e às emoções de um estranho anônimo, constituem um registro único da sociedade em mudança dos Estados Unidos na virada do século XX.
Nighthawks retrata pessoas sentadas em um restaurante no centro da cidade à noite. É seu trabalho mais famoso e é uma das pinturas mais reconhecidas na arte estadunidense.
Em poucos meses após sua conclusão, foi vendida para o Art Institute of Chicago e está lá desde então.
A obra foi exibida pela primeira vez no Dia dos Namorados de 1927 na abertura da segunda exposição individual de Hopper, na Rehn Galleries em Nova York. A pintura é hoje propriedade do Des Moines Art Center, em Iowa.
A pintura retrata uma mulher solitária olhando para uma xícara de café em um Automat à noite. A esposa de Hopper, Jo, serviu de modelo para a mulher. No entanto, Hopper alterou o rosto para torná-la mais jovem.
Uma sala de cinema em Nova York, um daqueles elaborados palácios de mentira onde Hollywood nos ilude por algumas horas em outro mundo.
Isto não acontece com a lanterninha que, provavelmente, já viu o filme mil vezes e aguarda pelo final, se remoendo em seus próprios pensamentos. Sua figura estacionária contrapõe a tela com suas ilusões incessantemente oscilantes de lugares que não estão aqui.
A obra encontra-se no MoMA.
A obra mostra hóspedes de um hotel tomando sol. Eles parecem não perceber a paisagem ao seu redor. Aparentemente, não se sentem aquecidos, pois nenhum deles tirou uma jaqueta ou suéter.
Apenas um homem enfatiza sua diferença em relação ao resto. Ele sentou-se um pouco atrás, como se estivesse à margem dos outros, para se concentrar em seu livro. Mas a luz fria do sol também o prende.
Obra em coleção privada.
A obra pode ser encarada como um retrato de pequenos negócios que não foram destruídos pela crise econômica da Grande Depressão.
Embora não se possa dizer pelos sinais nas fachadas das lojas que tipos de negócios estão representados, exceto a barbearia, o tamanho dos edifícios sugere que eles forneciam bens e serviços baratos.
A obra encontra-se no Whitney Museum of American Art.
A obra se concentra em duas mulheres sentadas em uma mesa de restaurante. Apesar de estarem juntas, cada uma parece sozinha, perdida em seus próprios pensamentos. O casal ao fundo também aparenta não se comunicar.
Obra em coleção privada.
Hopper construiu um estúdio com vista para o oceano. Esta pintura é baseada na vista da porta dos fundos desse local.
Enquanto a vista do estúdio sugere a composição de Rooms by the Sea (Quartos à beira-mar), a imagem é mais uma metáfora evocativa de silêncio e solidão do que a transcrição de uma cena real.
Obra em coleção privada.
A rodovia aparentemente termina desaparecendo na floresta – não é um local promissor para um posto de gasolina. O último carro parece ter passado há muito tempo; o atendente está desligando a bomba e logo apagará as luzes para fechar o posto.
A pintura, localizada no MoMA, retrata o limiar entre o dia e a noite, entre a civilização e a natureza.
Aos olhos de Hopper, as relações humanas são tão desoladas quanto suas paisagens e cidades retratadas. Além disso, quanto mais tarde é o contexto da obra, mais deprimente parece ser o seu humor.
Obra em coleção privada.
A maioria das obras de Edward Hopper está localizada na cidade, onde as pessoas geralmente parecem desconfortáveis e fora do lugar. Outras, como esta, retratam edifícios isolados em paisagens comuns. House by the Railroad (A casa ao largo da ferrovia) é um símbolo da perda que é sentida quando o progresso moderno deixa uma sociedade agrária para trás.
Obra presente no MoMA.
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