Você já ouviu falar sobre exposição virtual online, ou online viewing room? Esse termo tem se tornado muito comum no mundo das artes. Com os requisitos de distanciamento social forçando milhares de galerias em todo o mundo a fechar temporariamente seus espaços físicos desde o final de fevereiro, as exposições virtuais vieram a tona.
Esses novos espaços podem variar desde sites simples, com fotos digitais diretas de obras descritas com detalhes básicos (artista, título, data, etc.), a produções de alto valor, ricas em conteúdo editorial. Elas podem ser extensões online de galerias físicas ou locais totalmente fictícios criados por programadores.
As opções são infinitas, mas criar uma exposição online não é uma tarefa fácil. Para tirar todas as duvidas que existem por traz desse novo modelo expositivo, separamos alguns pontos importantes que qualquer negociante de arte ou galerista precisam saber.
Depende. Para muitos galeristas que estão passando pela crise de distanciamento social, uma das respostas para essa questão seria simplesmente replicar a programação que eles imaginavam para seus espaços físicos.
Outra possibilidade seria: a partir do tempo delimitado que as obras ficariam expostas, o galerista poderia subdividi-lo, alternando um novo agrupamento de obras a cada uma ou duas semanas. Isso abriria margem para uma exposição mais profunda e detalhada acerca dos trabalhos artísticos selecionados.
Entretanto, agora os galeristas possuem ferramentas para apresentar, por exemplo, duas exposições solo simultaneamente; algo que, muito provavelmente, não se encaixaria fisicamente numa galeria. Isso certamente proporcionaria uma experiência cultural muito interessante ao público através de sua exposição virtual.
Se você deseja exibir imagens em miniatura através de uma apresentação em grade, permitindo que seus potenciais compradores cliquem em cada uma delas para ver mais de perto as obras, o processo de criação se torna mais fácil. Na internet existem várias plataformas de criação que, por mais que sejam pagas, podem te dar resultados bem satisfatórios. Uma delas é o Squarespace.
Porém, criar um local básico para expor suas obras não basta, você tem que tornar a experiencia do público mais rica; fazer com que o projeto chame a atenção de qualquer pessoa que admire arte.
Para isso, são necessárias fotos detalhadas – sob diferentes ângulos, textos e vídeos descritivos que facilitem a compreensão do trabalho do artista, boa organização do espaço para facilitar a navegabilidade, etc.
O mais importante a se considerar é: o que você pode alcançar dentro do seu orçamento e de suas limitações técnicas e de tempo? É crucial que você não torne sua exposição virtual em um site comum onde a única intenção é vender obras.
Normalmente, os galeristas e negociantes de arte são bem cautelosos com relação a quantidade de informações que divulgam sobre seu inventário. O lançamento de uma exposição virtual coloca em primeiro plano essas questões, já que esse espaço oferece menos recursos de monitoramento sobre quem tem acesso às peças da sua mostra.
Uma opção para que isso seja controlado, é solicitar os endereços de e-mail para que os espectadores possam acessar a sala da exposição. Você também precisa decidir se os preços e a disponibilidade das obras ficarão visíveis para todos ou se os usuários irão precisar pedir essas informações para a galerista via e-mail e, se esse for o caso, quem vai ficar responsável por enviar essas informações aos potenciais clientes.
Não há muita escapatória: mídias sociais (Facebook, Twitter, Instagram, WhatsApp) e e-mail marketing.
Estratégias interessantes seriam: organizar uma live acessível ao público com os artistas e curadores da mostra atual; fazer listas de transmissão no WhatsApp e disparar campanhas de email atraentes.
Inclusive, talvez seja interessante patrocinar algumas publicações para terem uma divulgação maior, além do público que já te segue.
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