É incrível pensar nas possibilidades que a junção da tecnologia com a arte pode nos dar. Na soma bem pensada, levada pela expressividade poética de um trabalho, pode surgir inúmeras possibilidades. Existe, verdade, muitas obras de arte tecnologia por ai que são de dar dor no estômago, temos que excluir o que é apenas uma demonstração de alta tecnologia e selecionar o que traz em si poesia, arte.
Selecionamos uma obra interativa que foi exposta no FILE de São Paulo em 2011, a “ADA”. Projetada por Karina Smigla-Bobinski, uma artista e pesquisadora alemã, é uma criatura pós-industrial que assemelha-se a um híbrido molecular, como biotecnologia nano. Ela é uma máquina de criação interativa. Preenchida com gás hélio, ela flutua livremente pelo espaço expositivo.
Ela é composta por um globo de membrana transparente, coberta por bastões de carvão que, através de impulsos programáticos do software utilizado, deixam marcas nas paredes, tetos e pisos. Marcas produzidas de maneira bastante autônoma mesclada com a interatividade do visitante. Aos poucos as paredes brancas ganham uma composição desordenada de pontos e linhas onde o visitante tenta dominar a intensidade, a expressão e o movimento dessa máquina, na busca em domesticá-la.
Para saber mais sobre os trabalhos de Karina Sligla-Bobinski clique aqui.
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