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Trump pediu um Van Gogh mas foi oferecida uma privada em substituição

Apesar de parecer um pouco estranho para nós, é bem comum aos presidentes americanos pedirem emprestado obras de arte de museus para colocar dentro da Casa Branca. Isto aconteceu com os Obamas, que gostavam de arte abstrata e agora aconteceu com os Trumps.

Eles fizeram um pedido ao Guggenheim para que eles emprestassem a obra “paisagem da neve” de Vincent Van Gogh para colocar aposentos privados da primeira dama mas.

Landscape with Snow de Vincent Van Gogh

O incomum disto não foi pedido do presidente, mas foi só a recusa do museu e a resposta da curadora Nancy Spector

A resposta enviada por e-mail pela curadora-chefe da Guggenheim para a Casa Branca foi educada, mas firme: o museu não podia acomodar um pedido para a pintura de Vincent van Gogh para os aposentos do presidente e de Melania Trump.

Nancy Spector Foto: Goggenheim

Em vez disso, escreveu a curadora,  “Temos outra peça disponível…”

A alternativa da curadora foi uma privada de 18 quilates, totalmente funcional em ouro sólido – um trabalho interativo intitulado “América” que os críticos descreveram como sátira pontuada visando o excesso de riqueza neste país.

Durante um ano, o Guggenheim exibiu “América” – uma criação do artista contemporâneo Maurizio Cattelan – em um banheiro público no quinto andar do museu para os visitantes usarem.

Mas a exposição acabou e o banheiro estava disponível “, se o presidente e a primeira-dama tiverem algum interesse em instalá-lo na Casa Branca”, escreveu Spector em um e-mail obtido pelo The Washington Post.

“O artista gostaria de oferecer à Casa Branca um empréstimo a longo prazo”, escreveu Spector, que criticou Trump. “A obra é, obviamente, extremamente valiosa e um pouco frágil, mas nós forneceríamos todas as instruções para sua instalação e cuidado”.

Veja o email completo aqui:

via: Washington Post

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Paulo Varella

Estudou cinema na NFTS (UK), administração na FGV e química na USP. Trabalhou com fotografia, cinema autoral e publicitário em Londres nos anos 90 e no Brasil nos anos seguintes. Sua formação lhe conferiu entre muitas qualidades, uma expertise em estética da imagem, habilidade na administração de conteúdo, pessoas e conhecimento profundo sobre materiais. Por muito tempo Paulo participou do cenário da produção artística em Londres, Paris e Hamburgo de onde veio a inspiração para iniciar o Arteref no Brasil. Paulo dirigiu 3 galerias de arte e hoje se dedica a ajudar artistas, galeristas e colecionadores a melhorarem o acesso no mercado internacional.

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