Conheça 7 artistas brasileiras contemporâneas das áreas de pintura, ilustração, colagem, muralismo, instalação e escultura que apresentam suas obras, processos criativos e conquistas no Instagram.
Criola é artista visual mineira, formada em Moda pela UFMG. Começou a grafitar em 2012, levando suas texturas e padronagens inspiradas nos grafismos de matrizes afro-brasileiras a projetos de diversas linguagens. Murais, telas, instalações, intervenções urbanas e estampas expressam composições geométricas com cores contrastantes, além de cenas que trazem a figura feminina como destaque.
Os tons de azul índigo e rosa permeiam todo o feed de seu instagram, que traz imagens cotidianas, murais, obras, parcerias com grandes marcas da moda e conquistas atuais como, por exemplo, sua participação em um capítulo de novela da Globo.
A paulistana Priscila Barbosa é artista visual, muralista e ilustradora. Graduada em Artes Visuais pela Belas Artes, seu trabalho traz uma paleta de cores pastel rosada e delicada, ao mesmo contrastante, seja nos tons vermelho e verde, seja na narrativa. Murais, paineis, telas e outros suportes trazem a força da presença feminina, sua diversidade de tons de pele e formas físicas, muitas vezes em cenas de protesto disfarçadas de tarefas domésticas.
No Instagram, Pri Barbosa apresenta seu cotidiano artístico: exposições, viagens, colabs com grandes marcas, além da divulgação de produtos que levam suas estampas. Assim como as obras, o feed da artista também carrega a paleta de cores pastel verde e rosa, com fotos muito bem tiradas.
Daiara Tukano, do povo indígena Tukano do Alto Rio Negro na amazônia brasileira, é nascida em São Paulo. Artista, ativista, educadora e comunicadora, Daiara é graduada em Artes Visuais e Mestre em direitos humanos pela UnB. Estuda a cultura, história e espiritualidade tradicional de seu povo junto à sua família. Reside em Brasília, DF. Sua produção é composta por telas, murais e instalações.
Ganhadora do Prêmio PIPA Online 2021, sua obra tem ganhado destaque por meio de sua participação em mostras na Bienal de SP, no MASP, no Museu da Língua Portuguesa e no Museu Nacional da República, e também em sua primeira mostra individual em uma galeria comercial, a Millan em São Paulo.
Pelo Instagram podemos acompanhar sua jornada artística, sempre acompanhada de artistas, ativistas e lideranças indígenas.
É artista graduanda em Artes Visuais pela Universidade Federal do Maranhão. Usando como suporte artístico a colagem digital, o lambe e a fotografia, Silvana busca a desconstrução dos estereótipos em corpos negros, ressignificando símbolos e visualidades.
As colagens de Silvana Mendes ocuparam as notícias de arte recentemente. A exposição “Carolina Maria de Jesus: um Brasil para os brasileiros”, no Instituto Moreira Salles (IMS) exibida em 2021, em São Paulo, foi uma de suas primeiras participações em uma grande instituição. Na sequência, a itinerância da mostra levou a obra de Silvana ao MAR (Museu de Arte do Rio). Também no MAR, Silvana participou da coletiva “Um defeito de cor” com obras da série “Afetocolagens: Reconstruindo Narrativas Visuais de Negros na Fotografia Colonial”. Um trabalho inédito de Silvana também foi visto na SP-Arte Rotas Brasileiras em 2022.
Camila Rosa é uma artista e ilustradora brasileira residente em São Paulo. Ela começou sua carreira em 2010 com um coletivo feminino de arte de rua e desde então tem trabalhado mundialmente em publicidade, editorial, exposições de arte, moda, beleza e design gráfico. Seu trabalho aborda questões sociais e representatividade feminina.
Seu feed é uma sequência irresistível de personagens femininas com um traço muito característico e paletas de cores marcantes. Acompanhando seu trabalho pelo Instagram, podemos ver séries de cartazes ilustrados, estampas, murais, produtos e até seus testes. Recentemente, ela publicou sua primeira escultura – a cabeça de uma de suas personagens invocadas.
Moara é artista visual e ativista das causas indígenas do povo Tupinambá, é natural de Mairi (Belém do Pará). Sua ancestralidade genealógica origina-se da região do baixo Tapajós ( Vila de Boim e Cucurunã ). Atualmente faz parte do coletivo de mulheres artistas paraense MAR, sócia do Colabirinto e vice-presidente da associação multiétnica Wyka Kwara. Sua poética percorre cartografias da memória, identidade, ancestralidade, resistência indígena e pensamento anticolonial.
Seu trabalho foi exposto em diversas mostras nacionais e internacionais e, recentemente, lançou o seu livro “O sonho da Buya-wasú”, da editora Miolo Mole.
Nas redes sociais, é possível acompanhar sua atuação ativista e artística, sempre permeada pelas pautas indígenas, além de suas obras de colagem.
As esculturas de Monica Piloni (Curitiba, Brasil, 1978) distorcem o corpo humano com desmembramento, omissão ou multiplicação de elementos, gerando formas perturbadoras e não naturais, muitas vezes mórbidas. Seu trabalho, ao mesmo tempo, questiona a sexualização da figura feminina e instiga a sensualidade, por meio de corpos nus distorcidos que repelem e atraem.
Representada pela Zipper Galeria, Monica já realizou diversas mostras individuas e coletivas e seu trabalho está presente em importantes coleções brasileiras, como Inhotim, MAC Niterói e Instituto Figueiredo Ferraz.
Pelo Instagram podemos acompanhar obras, as divulgações de suas exposições, além do processo de criação de suas esculturas.
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