Jan van Eyck nasceu por volta de 1395, no final da Idade Média. Sabe-se pouco sobre o início de sua vida, mas é provável que ele tenha nascido na região flamenga da Bélgica e crescido na Holanda. O artista revolucionou o retrato, aumentou o realismo nas obras medievais e foi pioneiro na arte da pintura a óleo.
Nesse período, a Peste Negra varreu a Europa, matando aproximadamente um terço da população, e a guerra generalizada tornou a vida ainda mais difícil.
As primeiras obras de Van Eyck remontam às nobres cortes de João III, duque da Baviera, um nobre da região no início da metade do século XV. O artista operava uma oficina que fornecia obras seculares e eclesiásticas à corte (ver abaixo).
Após a morte do duque em 1425, Van Eyck já tinha se tornado mais conhecido na região, fornecendo pinturas para nobres de maior importância, incluindo Filipe, o Bom, duque da Borgonha, que governava vastas áreas da Holanda.
Filipe, o Bom, era um importante patrocinador das artes, e muitas das principais obras de van Eyck foram concluídas durante esse período. Ele foi contratado para pintar retratos importantes para a aristocracia, incluindo Isabel de Portugal.
Em 1431, comprou uma casa em Bruges e, mais ou menos na mesma época, casou-se com uma mulher chamada Margaret, nascida em 1406, com quem supostamente teve dois filhos.
Jan van Eyck era famoso enquanto vivia e foi um dos poucos artistas que realmente assinou suas próprias obras. Sua carreira se encerrou cedo devido sua morte precoce, em 1441, porém, a oficina e seu legado foram propagados pela família.
Conhecido por seus incríveis retratos, o artista foi encarregado de pintar algumas das pessoas mais influentes do mundo na época. Suas obras trouxeram uma mistura de realismo e emoção fantásticas.
Embora isso possa não parecer tão significativo, as pinturas de quase mil anos antes sempre mostravam os seres humanos em formas idealizadas e sem emoções, preferindo focar em imagens sagradas ligadas ao cristianismo.
A peça religiosa mais famosa de Van Eyck, o Retábulo de Gante, misturou o realismo e o domínio da forma humana em uma obra composta por 12 painéis de madeira. Quando abertos, eles mostram a adoração de Cristo e Deus sentado como rei, Virgem Maria, Adão, Eva e João Batista.
A capacidade de Van Eyck em manipular tintas a óleo para produzir representações realistas do mundo natural é o motivo pelo qual ele se tornou tão popular e permanece até hoje.
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