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Adriano Pedrosa anuncia tema da próxima Bienal de Veneza

Por Equipe Editorial - junho 26, 2023
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A Bienal de Veneza, com data prevista para abril de 2024, já tem um tema principal. O tema, anunciado em 22 de junho em coletiva de imprensa pelo curador brasileiro Adriano Pedrosa, será “Foreigners Everywhere”, inspirado por uma série de neons do coletivo artístico Claire Fontaine.

Tema da Bienal de Veneza

Sob o tema “Foreigners Everywhere”, a exposição irá explorar os conceitos de “ser estrangeiro(a)”, com foco nos deslocamentos humanitários, além da percepção daqueles que se sentem forasteiros em seu próprio território, a exemplo de comunidades indígenas, LGBT+, negros e todos aqueles que fogem ao padrão branco hetero normativo, eurocêntrico e patriarcal. De acordo com Adriano Pedrosa, muitos artistas também se incluem nesse sentimento.

Bienal de Veneza
Neon do coletivo Claire Fontaine

O tema foi inspirado por uma série de neons do coletivo artístico Claire Fontaine, fundado em Paris em 2004 pela artista italiana Fulvia Carnevale e pelo artista britânico James Thornhill, atualmente radicado em Palermo, na Itália. A série “Foreigners Everywhere” é composta por diversos slogans escritos com neón em diferentes idiomas.

Bienal de Veneza
Neon do coletivo Claire Fontaine

Sobre a Bienal de Veneza

Uma das principais bienais do mundo acontece entre 20 de abril e 24 de novembro de 2024 em Veneza, na Itália. Reconhecida por sua abordagem inovadora e seu compromisso em refletir as tendências e questões contemporâneas no mundo da arte, a Bienal de Veneza é o maior evento internacional do mundo da arte – foram 80 pavilhões nacionais em 2022 – e está sempre recebendo novos expositores. A República do Benin participará pela primeira vez na 60ª edição no próximo ano.

Sobre Adriano Pedrosa

Adriano Pedrosa, atual diretor artístico do MASP, é o primeiro curador latino americano da bienal, e também, o primeiro do hemisfério sul.

Pedrosa foi curador adjunto da 24ª Bienal de São Paulo (1998), curador responsável pelas exposições e coleções do Museu de Arte da Pampulha, Belo Horizonte (2000-2003), co-curador da 27ª Bienal de São Paulo (2006), curador do InSite_05 (San Diego Museum of Art, Centro Cultural Tijuana, 2005), diretor artístico da 2ª Trienal de San Juan (2009), curador da 31ª Panorama da Arte Brasileira-Mamõyaguara opá mamõ pupé (Museu de Arte Moderna, São Paulo, 2009), co-curador da 12ª Bienal de Istambul, e curador do pavilhão de São Paulo na 9ª Bienal de Xangai (2012).

No MASP, realizou importantes exposições, incluindo mostras individuais dedicadas ao trabalho de Tarsila do Amaral, Anna Bella Geiger, Ione Saldanha, Maria Auxiliadora, Gertrudes Altschul, Beatriz Milhazes, Wanda Pimentel, e Hélio Oiticica, bem como as séries em andamento dedicadas a diferentes Histórias: Histórias da infância (2016), Histórias da sexualidade (2017), Histórias Afro-atlânticas (2018), Histórias das mulheres, histórias feministas (2019), Histórias da dança (2020) e Histórias brasileiras (2022).

Recentemente, recebeu o prêmio Audrey Irmas Award for Curatorial Excellence de 2023, concedido pelo Center for Curatorial Studies at Bard College, em Nova York.

Pedrosa possui graduação em Direito pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro e mestrado em Arte e Escrita Crítica pela California Institute of the Arts. Publicou textos e ensaios em Arte y Parte (Santander), Artforum (Nova York), Art Nexus (Bogotá), Bomb (Nova York), Exit (Madri), Flash Art (Milão), Frieze (Londres), Lapiz (Madri), Manifesta Journal (Amsterdam), Mousse (Milão), Parkett (Zurique), The Exhibitionist (Berlim), entre outras.

Leia também: Diretor artístico do MASP é nomeado curador da Bienal de Veneza 2024

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