Gabriel Abrantes explora a linguagem cinematográfica em sua produção de filmes e vídeos – os roteiriza, dirige, produz e neles ocasionalmente atua. Aborda temas históricos, sociais e políticos ao discutir questões pós-coloniais, de gênero e identidade. Suas obras criam camadas de leituras improváveis ao alterar narrativas tradicionais e tocam o absurdo, o folclore, o humor e a política. A Joking Relationship [Uma história do humor] (2016), comissionado pela 32ª Bienal, foi rodado no Mato Grosso (Canarana e nas aldeias Yawalapiti e Kamayura dentro do Parque Indígena do Xingu) e em São Paulo. Misturando certa estética hollywoodiana com abordagens típicas do registro documental, o filme usa do humor e da irreverência para tratar do deslocamento de povos indígenas e da ameaça ecológica de usinas hidroelétricas, incorporando assuntos de antropologia, tecnologia e política à sua narrativa ficcional. A história conta a jornada de uma indígena comediante que se une a um robô e conquista a fama na indústria cultural de massa brasileira. A obra, de natureza insólita, coloca em questão os hábitos humorísticos de diversos grupos indígenas em contraste com o progresso e a inteligência artificial.
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